AS EUROPEIAS E A INTENDÊNCIA

O PS tem uma lista inócua para 7 de Junho. O cabeça de lista espelha bem essa inocuidade. O PSD, nessa matéria (cabeça de lista), leva a dianteira porque a combatividade de Paulo Rangel é útil para tentar perceber por que é que se deve votar em todos os actos eleitorais deste ano. Nenhum pode ser desligado dos outros. Quanto aos chamados pequenos partidos, são aqueles que normalmente mais beneficiam com as eleições europeias, apesar das reprises no BE e no PC e dos epígonos de Portas no CDS. Verdadeiramente o 7 de Junho é importante para os dois maiores partidos. A "história" da lista do PSD, porém, não promete ser agradável. Com o país neste estado, não faz sentido perder tempo em intendências ridículas de quotas e de precedências e, muito menos, a remover deputados que mostraram competência e trabalho como, por exemplo, Silva Peneda ou Sérgio Marques em nome de pseudo-renovações. É evidente que o eleitorado não liga peva a nomes e não é por a, b ou c figurarem ou deixarem de figurar na lista que as pessoas vão votar. Para responder à mediocridade do PS não se pode cair em discussões de mercearia partidária que não interessam a ninguém. Se não perceberem isto, metam rapidamente explicador.