Pela boca de Sócrates, no Parlamento, ficámos a saber o que é um governo "responsável" que manda num "Estado vulnerável". Segundo ele, é o governo que "negoceia", o que está "quase" a mostrar o que é a "autoridade" e que "sentiu" a vulnerabilidade do Estado. Ora acontece que, até ao momento, cada vez que o governo "negoceia" e "quase" que mostra a sua "autoridade", a outra parte ganha. Tudo. Como o governo, nos termos da constituição, é o máximo representante da administração pública, isto é, do Estado, vulnerável ou não, o Estado perde. Quando o Estado perde, das duas uma: ou corta na despesa ou aumenta a receita. O governo "responsável" da "esquerda moderna" é, pois, aquele que coloca sempre o contribuinte, de cócoras, a servir de mesa de negociações.
6 comentários:
república vulnerável e socialista de Portugal
governo musculado negoceia com os fracos, agacha-se perante os fortes
"de pé por fora, de cócoras por dentro" Eça
... de mesa de negociações, de cobaia nas (irresponsáveis) experiências educativas, sociais e políticas, de fiador forçado nas engenharias financeiras, de prescindível na "política humanista de rienserção social" ...
Como é possível, por exemplo, que a um bandido que assaltava carrinhas de transporte de valores com recurso a arma de fogo, que pelo menos num assalto feriu a tiro um dos seguranças e que por declarado que era barbeiro ter-lhe sido aplicada a medida de termo de identidade e residência?? Onde estava a preocupação do legislador com a Segurança Pública? A resposta é óbvia: estava muito à esquerda!
O que o Sócrates nunca sentiu foi a "vulnerabilidade do contribuinte".
Porta-voz dos camionistas é militante activo do PSD
António Lóios, o auto-intitulado porta-voz da comissão de camionistas responsável pela paralisação nacional da última semana, tem uma carreira política intimamente ligada ao PSD, segundo apurou o Diário Económico. O que confirma as acusações que lhe têm sido dirigidas por parte de vários membros da direcção da ANTRAM.
ler mais:
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/nacional/empresas/pt/desarrollo/1134425.html
Fechado mas, ainda, não selado, o "negócio" dos transportes, eis que, finalmente, se ouve a voz do primeiro ministro a 'historiar', em sinopse, os acontecimentos dos últimos dias de uma 'crise' que, suponho, não foi mais do que 'testar' o submisso povo deste país de faz de conta.
Com a "humildade" que lhe é reconhecida, em tom de piedade, lá foi dizendo muitas coisas, sem nada dizer : é que, os vigorosos gestos dos seus braços e mãos ... falam tudo.
Nem sei se haverá vitória moral neste "pequeno" incidente que tanto perturbou a tranquilidade dos contribuintes ; duma coisa tenho a certeza : os 'camionistas' ganharam a 'partida' e quem perdeu foi o "velho, humilde e, porque não ?, cobarde povo" deste 'galinheiro'.
Não é de agora que o governo, com muitas responsabilidades para com o país, se 'retire' e 'isente' de conflitos, mais ou menos importantes : "guerras" entre senhorios e inquilinos, entre patrões e empregados, fiscalização de falências e negócios 'escuros', salários em atraso, etc., tudo por falta de legislação ou pela não aplicação da lei.
Bem pode o primeiro ministro cantar "sempre" vitória, pois já, há muito tempo, sabemos quem são os derrotados : NÓS.
Vai aumentar a receita. Aliás, a GALP aumentou logo os preços e o governo fica logo a ganhar. Habituem-~se...
De facto tudo isto é preocupante.
Para além do que já foi aqui dito digam-me porque é que se continua a investir em auto estradas e aeroportos se o preço do crude vai duplicar - segundo dizem os especialistas na matéria - e o preço dos combustíveis será inacessível para a maioria dos portugueses?
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