Já não bastava o "acordo". Agora também o latim não tem aparentemente lugar no "progresso" visto pela nossa "esquerda moderna". Lá fora é ao contrário, mas quem são eles comparados com Valter Lemos?
10 comentários:
Anónimo
disse...
Pois se já nem sequer os padres estudam latim... http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?contentid=00258069-3333-3333-3333-000000258069&channelid=00000010-0000-0000-0000-000000000010
a tv, as canções e a net deviam ser em latim,só para contrariar os padres. é um mimo o português dos alunos das várias escolas. época do "fugit irreparabile tempus"
Há uma coisa bastante estranha no João Gonçalves (e espero que publique este comentário): sendo o senhor tão crítico em relação a tantos, nunca lhe vi, que eu me lembre, e talvez esteja a ser injusto, uma palavra sobre as maçonarias e a opus dei. Na realidade, essas organizações ditas discretas, mas quase absolutamente secretas, têm uma importância tal no país, que mereceriam um comentáriozinho de vez em quando. Ou são apenas escolas de virtudes piedosas? Ou será que o senhor faz parte duma delas, nomeadamente de uma das primeiras? Eu penso que boa parte da política portuguesa é assim como uma espécie de matrix, de realidade virtual, que nos é servida por esses senhores. E uma palavra do João Gonçalves sobre esses, é que nem vê-la.
O que é que estamos à espera de um primeiro-ministro que tem que meter cunhas para acabar um curso numa universidade da treta?
Acaba-se com a filosofia, acaba-se com o latim, como se já tinha acabado com a matemática e a física (não duvidem que assim foi!). E o que resta? O que o João Gonçalves chama 'bovinos'! "Muuuuu! Queremos reforma agrária!"
Já mataram o ensino do Grego. O Latim está a caminho. Mataram, praticamente a Filosofia no 12.º ano. Só não matam a Filosofia no 10.º e 11.º anos e a História, porque lhes falece a coragem política. Muita da literatura foi substituída por textos absolutamente indigentes. A verdade é que a educação está entrega a um conjunto de técnicos ignorantes. Nem interessa se a senhora ministra vai à ópera. A ignorância reside na incapacidade de perceber a importância das fontes fundadoras, de compreender que são elas que alimentam os rios caudalosos de uma cultura ou civilização. A gente que governa a educação é absolutamente niilista, embora não tenha já capacidade sequer para perceber a palavra. Estamos a «formar» gente que já não se reconhecerá na nossa tradição: Atenas, Roma, Cristianismo. Também não compreenderá sequer como a ciência moderna foi possível. Parece que carregar nas teclas de um computador resolve tudo. Um nojo.
A política educativa das últimas décadas em Portugal tem sido um verdadeiro genocídio cultural. Também o tem sido por essa Europa, mas em menor escala. Em nome das novas tecnologias e da "competitividade" retiraram-se do sistema de ensino disciplinas fundamentais do conhecimento humano. Depois, admiram-se não só da ignorância colectiva mas também dos comportamentos anti-sociais dos nossos jovens e menos jovens. Importantes referências culturais foram perdidas e os nossos governantes actuais (e muitos do passado) nem se dão conta porque eles mesmos são já incapazes de discernir o erro. O Governo do país é pouco menos do que funcionalmente analfabeto e por isso não pode, e não sabe, pedir responsabilidades. Por crimes menores do que a destruição de todo um sistema de ensino, muitos homens (e mulheres) foram condenados à fogueira, enforcados ou fuzilados.
10 comentários:
Pois se já nem sequer os padres estudam latim...
http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?contentid=00258069-3333-3333-3333-000000258069&channelid=00000010-0000-0000-0000-000000000010
a tv, as canções e a net deviam ser em latim,só para contrariar os padres. é um mimo o português dos alunos das várias escolas.
época do "fugit irreparabile tempus"
Há uma coisa bastante estranha no João Gonçalves (e espero que publique este comentário): sendo o senhor tão crítico em relação a tantos, nunca lhe vi, que eu me lembre, e talvez esteja a ser injusto, uma palavra sobre as maçonarias e a opus dei. Na realidade, essas organizações ditas discretas, mas quase absolutamente secretas, têm uma importância tal no país, que mereceriam um comentáriozinho de vez em quando. Ou são apenas escolas de virtudes piedosas? Ou será que o senhor faz parte duma delas, nomeadamente de uma das primeiras?
Eu penso que boa parte da política portuguesa é assim como uma espécie de matrix, de realidade virtual, que nos é servida por esses senhores. E uma palavra do João Gonçalves sobre esses, é que nem vê-la.
Cumprimentos
O que é que estamos à espera de um primeiro-ministro que tem que meter cunhas para acabar um curso numa universidade da treta?
Acaba-se com a filosofia, acaba-se com o latim, como se já tinha acabado com a matemática e a física (não duvidem que assim foi!).
E o que resta? O que o João Gonçalves chama 'bovinos'!
"Muuuuu! Queremos reforma agrária!"
Sabe o que lhe digo?
PATIENTIA AVGVSTI
Cumprimentos
Pois é. Tirem também o latim e veremos até advogados a escrever pior que carroceiros. Sem ofensa para estes.
Já mataram o ensino do Grego. O Latim está a caminho. Mataram, praticamente a Filosofia no 12.º ano. Só não matam a Filosofia no 10.º e 11.º anos e a História, porque lhes falece a coragem política. Muita da literatura foi substituída por textos absolutamente indigentes. A verdade é que a educação está entrega a um conjunto de técnicos ignorantes. Nem interessa se a senhora ministra vai à ópera. A ignorância reside na incapacidade de perceber a importância das fontes fundadoras, de compreender que são elas que alimentam os rios caudalosos de uma cultura ou civilização. A gente que governa a educação é absolutamente niilista, embora não tenha já capacidade sequer para perceber a palavra. Estamos a «formar» gente que já não se reconhecerá na nossa tradição: Atenas, Roma, Cristianismo. Também não compreenderá sequer como a ciência moderna foi possível. Parece que carregar nas teclas de um computador resolve tudo. Um nojo.
A política educativa das últimas décadas em Portugal tem sido um verdadeiro genocídio cultural. Também o tem sido por essa Europa, mas em menor escala. Em nome das novas tecnologias e da "competitividade" retiraram-se do sistema de ensino disciplinas fundamentais do conhecimento humano. Depois, admiram-se não só da ignorância colectiva mas também dos comportamentos anti-sociais dos nossos jovens e menos jovens. Importantes referências culturais foram perdidas e os nossos governantes actuais (e muitos do passado) nem se dão conta porque eles mesmos são já incapazes de discernir o erro. O Governo do país é pouco menos do que funcionalmente analfabeto e por isso não pode, e não sabe, pedir responsabilidades. Por crimes menores do que a destruição de todo um sistema de ensino, muitos homens (e mulheres) foram condenados à fogueira, enforcados ou fuzilados.
Quando 'lemos' algo sobre Valter Lemos, possivelmente, alguns de nós, gostaríamos de ser, só, MUITO ANALFABETOS.
"Essa" ilustre (?) personalidade, deste "ilustre" governo, ATÉ IRRITA E ABORRECE QUANDO ESTÁ CALADO.
Pior, é impossível e, assim sendo, não admira que a "EDUCAÇÃO" esteja ... como está.
Alguém que diga ao Lemos que "latir" nada tem a haver com o Latim.
Caro JCM,e JG
Estou inteiramente de acordo com este seu comentário e também com
o autor do post.
É a institucionalização da Indigência Cultural.
Absolutamente deplorável e confrangedor...
Gloria
Quosque tandem, Valter Lemos, abutere patientia nostra?
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