4.1.07

LER OS OUTROS

"As mortes recentes no mar da Nazaré, constituem um crime imperdoável. Os portugueses pagam a existência de forças de segurança, lanchas rápidas, helicópteros, no futuro próximo submarinos, mas morrem à beira da praia e sem que alguém se preocupe com isso. Quem responde por mais este crime?"

O país visto pelos olhos de um socialista livre, Henrique Neto. A ler todo o artigo na página de "opinião".

9 comentários:

Anónimo disse...

Tenho hesitado em comentar algo sobre o acidente do barco de pesca ao largo 'da Nazaré' porque morreram homens e há famílias de luto...
Mas como se mantém o domínio da ‘culpa’ das ‘autoridades decidi-me!
Em primeiro lugar, e por uma questão de precisão, o naufrágio não aconteceu 'na Nazaré' mas numa praia do Concelho de Alcobaça (por isso é que foram chamados os bombeiros de Pataias, e não os da Nazaré).
Em segundo lugar, sou testemunha dos abusos sistemáticos daquele tipo de barcos de pesca nas águas do litoral do Distrito de Leiria (onde resido e que conheço razoavelmente); provavelmente os pescadores só evitam aproximar-se da costa na zona de São Pedro de Moel e da Nazaré, devido à existência de rochas; o resto é de areias, logo convidativa... Esta forma de actuação contraria as regras e, claro, prejudica os resistentes da arte xávega.
Em terceiro lugar, ficou claro que os tripulantes do barco não usavam os coletes de salvação.
Por isso, parece-me deslocada e naturalmente exagerada a responsabilização das 'autoridades' neste caso.
Por muito que custe, não aconteceu nada de substancialmente diferente de um acidente de automóvel: o barco 'despistou-se' e os tripulantes não usavam 'cinto de segurança' (como muito bem foi observado por um especialista de que não fixei o nome, creio que na SIC). Ora, se no caso dos acidentes de automóvel geralmente não se responsabiliza o tempo de chegada dos meios de socorro (pelo contrário, a culpa é sempre do 'excesso de velocidade'), por que razão no caso deste barco terá que ser diferente?
O que choca (mas não é de agora...) é a completa ausência de fiscalização da actividade da pesca. Armadores e pescadores fazem o que querem, quando querem, onde querem na mais completa impunidade: se não há dinheiro para barcos, ao menos a Polícia Marítima podia usar binóculos...
Talvez, evitando a pesca ilegal, evitassem algumas mortes!
(Francisco Figueiredo)

Anónimo disse...

Penso ser fácil, e muitas vezes conveniente, arranjar este tipo de bodes expiatórios (cai sempre bem) mas, e já disse isso, como é que três profissonais do mar morrem num barco na zona de rebentação a 20 metros da praia?
Tenho para mim que, se tal fosse imaginável noutras paragens, nem a Navy os salvaria...

Anónimo disse...

Os (des)governantes não se interessam por "peixe miúdo" !!!!...

Se fosse um iate de um qualquer Berardo....ou um qualquer Soares....todos os meios seriam accionados!! Assim.....mais pescador, menos pescador....

É triste a vida do POBRE português!!

Anónimo disse...

As forças de segurança, as lanchas rápidas, os submarinos que este socialista livre invoca teriam impedido os afogamentos na Nazaré? Não há pachorra...

Anónimo disse...

So um esclarecimento:

o que e um socialista...nao livre? e o pai Soares porque beneficiou e muito ...do filho?

e o filho Soares porque beneficiou e muito do Sr. Antonio Saleiro (alguem se lembra desse? "decapitanco"(com cedilha) em Almodovar ha uns anos atras?)

somos todos socialistas...

...nao basta mudar as moscas!!!!!

Anónimo disse...

ano novo...censor velho!!

so postas a s tuas postas de pescada!!

João Gonçalves disse...

O blogue é meu e edito o que quero. Se tem algo para dizer, construa um. É fácil. Um homem livre é alguém que não depende do aparelho do partido a que pertence nem deixa de dizer o que tem a dizer por causa desse partido. Em suma, não é um cacique. Felizmente existem muitos exemplos mas, naturalmente, nem sempre se dá por eles. O ser na nazaré ou noutra praia qualquer é irrelevante. O que importa é o circunstancialismo, como se diz em direito.

Anónimo disse...

Sábado passado no Expresso, um anúncio para recrutamento de pilotos de helicópteros... para o MAI.
Depois de ter plantado pilotos no exército (sem helis até mais ver)sem ocupação, há anos, vai ser agora no MAI. Mais uma quinta.
A força aérea que descanse.
Que o País é grande e a direcção e stratégica o seu seguro.
Z

Anónimo disse...

Eu responderia assim: os mesmos que responderam pela queda da ponte de Entre-os-Rios.