17.1.07

BACK TO BASICS


Consta que Cavaco Silva, depois do gosto que lhe ficou pelo pão que comeu na Índia, pôde ainda "respirar o espírito de inovação" em Bangalore, local onde se viu rodeado de "excelência" e por um português que lhe recomendou acabar com as meridionais "pontes" entre feriados. Percebe-se que Cavaco anseie poder "vingar-se" do desaire carnavalesco de 94, no que certamente contará agora com a anuência do seu austero primeiro-ministro, esse extraordinário aprendiz de feiticeiro. Terminada a volta pelo "espírito de inovação", talvez conviesse ao Presidente meditar nas palavras do seu antecessor D. Carlos I e único quando, depois das paródias de Paris, resmungava para quem o quisesse ouvir: "lá vamos outra vez ao encontro dos nossos piolhosos". Seja bem vindo.

8 comentários:

Anónimo disse...

Onde é que D. Carlos disse isso? agradecia que me desse a referencia donde tirou essa informação.

Anónimo disse...

poderia me dizer de onde tirou essa afirmação do Rei D. Carlos?

Anónimo disse...

Antes mesmo de o assassinar, a Carbonária - como se sabe uma sociedade filantrópica - pôs a circular "n" boatos caluniosos contra D. Carlos I. Este deve ser um deles. E persiste.

M Isabel G disse...

João:
A expressão correcta é "piolheira"

mas também pode usar “choldra”, expressão queirosiana :)

Anónimo disse...

Cavaco Silva teve razão no passado e tem agora quando afirma que os feriados deveriam passar a juntar-se aos respectivos fins-de-semana.
A ver se este país põe fim aos imensos dias de férias que os lambões vão gozando ao longo do ano....
Querem mais dinheiro, mas, TRABLHAO, não que DOI!!!

Anónimo disse...

esse d. carlos I, era um grande português. pena é que fosse um grande português não praticante - como de resto quase todos os que nos 'serviram' ou se serviram dos nossos piolhos para negociar a a sua eternidade.

sempre fomos bem servidos...

Anónimo disse...

O "desaire carnavalesco" foi em 1993, não em 1994.

Anónimo disse...

a afirmacao, nao sei se exactamente conforme a transcrita, consta, por exemplo, numa biografia do Rei feita por Jean Pailler, editada pela Bertrand