O engenheiro Pinto de Sousa apresentou ao país uma nova sigla, o QREN, dá-me ideia que é assim. E apresentou o que interessava à plateia que o ouvia, recheada de autarcas, de governantes, de directores-gerais, do regime, enfim. Vêm aí os últimos milhões de Bruxelas. A partir de 2013, a Europa fecha a torneira, vira-se para o seu centro e nós ficamos entregues ao nosso sol, à nossa praia, à nossa miserável periferia. A retórica da qualificação, da "formação profissional" e o "desta vez é que é" não faltou na exposição do primeiro-ministro. Entretanto, dos vinte e um mil e poucos milhões, ficaram por explicar cerca de onze mil. Esses ficam para os lobos que oportunamente uivarem, para a OTA e para qualquer outra obra que possa perpetuar este regime e os seus sequazes. É, como de costume, de esperar o pior.
1 comentário:
Falta-nos Almada Negreiros.
Coragem portugueses, mais uns passos e voltamos ao século XIX. Última década.
Estamos tramados.
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