Entre meados dos anos noventa e os primórdios do século, foram criados por esse país fora "pólos universitários". Isto é, foi dada autorização a estabelecimentos de natureza comercial com a denominação de universidades para se reproduzirem como coelhos num país de analfabetos reais e funcionais. O Estado comungou deste disparate e agora chega-se à conclusão que a maior parte dos ditos "pólos" nem 50% das vagas consegue preencher. Há momentos - os chamados felizes - em que o improviso organizado funciona. Todavia, e como a realidade tem sempre mais força do que a imaginação, ela acaba por se impôr. O "campus" universitário, tutelado pelo sr. engº Gago, deve ser rapidamente revisto. Não se pode continuar a confundir uma universidade com tendas ocasionais de circo, montadas aqui ou ali nas estações das festas e que não são desmontadas depois das festas acabarem. Haja tino.
6 comentários:
Está a falar do Tagus Park, o do pólo do Técnico?
Um abraço
Pois é, meu caro, o que você não sabe é que os ditos polos, institutos superiores, politécnicos etc,, encontraram uma excelente maneira de preencher essas vagas: se o candidato tiver mais de 23 anos, faz um simples exame de admissão com perguntas do tipo 1+1=2 e entra. Ah, um pormenor, o candidato nao precisa de ter o 12 ano para fazer o exame.
Mas se precisasse, nada mais fácil, estão-se a espalhar pelo país os chamados Centros de Validação de Competências em que em 3 meses os alunos fazem o 9 ano e mais 3 meses o 12 ano. Como ? Frequentam algum curso intensivo ? Nada disso, levam o seu Curriculum e uma equipa de "especialistas" que lhes atribui as competências Por exemplo, se o candidato já foi merceeiro tem que saber fazer contas, ora entao são-lhe atribuidas as competências de Matemática e assim por diante. Assim se apresentam estatísticas excelentes e se poupa dinheiro no ensino. Brilhante, não?
PS Não estou a inventar nada, informe-se e verificará a verdade do que aqui digo.
concordo, haja TINTO!
É pá isto é de fugir, pombas.
Basta passar na estrada ao lado do CCBelem para Algés e apreciar a fachada do Universidade Moderna.
Como foi possivel plantar ali tanta trampa. Nas barbas do Ministério, isto é, em Lisboa.
Portugal à deriva.
Z
acb:
nem recorrendo a esses exames de admissão - chamemos-lhe assim - o I. Politécnico da Guarda conseguiu preencher as vagas de muitos dos seus cursos. E será apenas um exemplo...
Enviar um comentário