Se eu puder partir do princípio - de que efectivamente parto - que o registo discursivo utilizado pelo primeiro-ministro na apresentação do programa do governo não resulta de um mero exercíco de retórica, então tenho que aplaudir o propósito de "chatear", com substância, alguns interesses corporativos. É bom que, de vez em quando, o poder político democrático mostre quem manda. É para isso que serve a autoridade democrática, uma coisa que nos últimos três anos andou algo abalada. Por exemplo, a redução das férias judiciais para o mês do comum dos mortais é algo que vai nesse sentido.
1 comentário:
Já agora, gostava de saber se a fixação das férias judiciais de verão, ao que parece por lei aprovada pela AR, nos actuais 2 meses se deveu a alguma força não democrática.
E já agora, como é que a redução anunciada das férias vai resolver os problemas da justiça?
Talvez, o meu amigo antes de falar em interesses corporativos, se devesse informar um pouco melhor e deixar o seu actual estilo "Luís Delgado" deste governo.
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