20.7.09

O MEU BANCO É DIFERENTE DO TEU


O actual presidente do BPP, Adão da Fonseca, escolhido pelo Banco do dr. Constâncio depois do desastre Rendeiro, queria (muito legitimamente) ir embora. Adão da Fonseca - e eu meço bem as palavras - é um homem sério. Se, no comunicado que enviou aos trabalhadores do banco, fala em insolvência do FEI (leia-se, falência do banco) e em "guerra civil" no sistema financeiro, é porque sabe do que é que está a falar. O governo e o dr. Constâncio - que "combinaram" com os grandes accionistas do banco, gente do regime, "aguentar" a coisa - sacudiram a água do capote. A dois meses de eleições, a última coisa que interessa trazer à colação é o BPP. O BPN, esse, está sempre presente através de "ex-ministros de Cavaco". Um, ignora-se depois das melhores atenções. O outro, nacionaliza-se. Nada acontece (ou não acontece) por acaso. Esta gente, para além de manhosa, é mesmo perigosa.

Foto: O banco da mais famosa passagem do tempo por ele.

4 comentários:

Anónimo disse...

Anda tudo podre. Vamos lá ver quantos é que a Lei consegue meter dentro. Vai ser como as casas pias e afins. Enfim. País de nojo. É o Poder. Ainda se chocam as virgens com os que fazem corninhos no parlamento, ou quando o vital fala em roubalheira.

Anónimo disse...

Pode ser que depois das eleições haja muita animação, assim que o pano cair e não mais tapar as realidades sociais e económicas que grassam pelo país estatal socialista.

www.angeloochoa.net disse...

Este seu post, JG, que dá a visionar o famoso banco de jardim da passagem do tempo há anos pelo Abrupto de JPP (que começou Filosofia no Porto QUANDO HOMEM ALUNOU...há 40 aninhos pois (TERMINAVA ESTE SEU Ochôa TAMBÉM Filo, mas em Coimbra (a fera de Filo no Porto era Soveral e a fera de Filo em Coimbra era Miranda Barbosa...(mas a que vem isto?) a que um poeta madeirense que conheci na biblioteca municipal do Funchal antes de Jardim... de nome António Aragão, poeta concretista, e, anos 60 adivinhávamos que seria isso de «poeta concretista» (casos de Mello Castro da Covilhã e de Alberta Meneres... (pois Aragão, António escreveu um livrinho cheio de bancos de assento chamado Os Bancos a que acrescentou na era prec «Antes da Nacionalização...» livrinho esse que guardo e de que recordo dois deliciosos poemas visuais um com o Cristo-Rei de Almada malabarismo fazendo com banquinhos de pés a voar pelo ar outro e esse vem agora mesmo a propósito de seu post que figura dois banqueiros que não bancários 2 capitalistas na linguagem de então e diz um para o outro apontando seu próprio banquinho:
«Mostra-me o teu banquinho, que eu mostro-te o meu!»)

Mani Pulite disse...

Investiguem bem a colecção de arte do BPP-Rendeiro e haverá surpresas muito interessantes. Um Mel(r)o que faz o ninho lá para os lados de S.Bento ficará com o rabo a arder.Os depositantes sem retorno passarão a ser melhores tratados.