«Confesso que não fiquei minimamente esclarecido [com o debate Lopes-Costa]. E, não sei porquê, lembrei-me do eng. Fernando Santos e Castro, que foi presidente da edilidade entre 1970 e 1972 e que, há 40 anos, construiu o viaduto de Alcântara, sobre a linha do caminho de ferro Cais Sodré-Cascais. Era uma construção considerada provisória e por isso sem preocupações de beleza (ainda que a segurança estivesse garantida) mas servia uma necessidade fundamental: a passagem de veículos do lado da Estação Marítima de Alcântara para o lado da Avenida da Índia. Era intenção do presidente substituí-la mais tarde por outra estrutura, essa de carácter definitivo, que conjugasse a utilidade com a a estética. Entretanto Santos e Castro foi nomeado governador-geral de Angola. Outros presidentes lhe sucederam. O viaduto, esse ainda lá está.»
3 comentários:
A mim o que me esclareceu foi aquela frase que escorregou a António Costa, mais ou menos assim: "se a câmara tivesse sido gerida como agora, não era precisa aquela lei". Até se fica com a impressão que a lei foi de encomenda para o "caso".
Dr. João Gonçalves
Sou um leitor habitual do seu blogue e sigo com interesse as suas opiniões e os seus escritos.
Hoje pela primeira senti a necessidade de juntar um comentário ao que escreveu sobre o viaduto de Alcântara e o seu autor. Há 50 anos tive o privilégio e o prazer de trabalhar sob as ordens do engº Fernabdo Augusto Santos e Castro que ainda hoje recordo com emoção e saudade. Era um dirigente que, apesar da sua opção política, recolhia o respeito de todos que trabalhavam sob a sua direcção pelo seu sentido de justiça e pelo seu exemplo ético e moral. Quanta diferença com os "políticos" de hoje! Eram outros os valores e, sem dúvida outra gente.
santana tem uma ideia para lisboa
o outro tem uma coligação
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