Ramalho Eanes assumiu a paternidade da ideia da promoção de Jaime Neves a major-general. Porquê? Porque, segundo Eanes, «Neves teve uma acção patriótica e decisiva na defesa da democracia.» Aprecio homens honrados, austeros e discretos. Homens como Eanes e, na sua desajeitada e directa maneira de ser, Jaime Neves que, para usar uma expressão de Medeiros Ferreira, fazem parte do "código genético" da democracia. É bom lembrarmo-nos que eles, se bem que poucos, ainda existem.
5 comentários:
E vão ser precisos a curto prazo!
Se não fosse o Jaime Neves e o Ramalho Eanes, a esta hora, na melhor das hipoteses, estávamos a "blogar" numa qualquer prisão politica e o nosso "Chefe Supremo e Guia do Povo" seria o "camarada" Jerónimo de Sousa e como CEMGFA teriamos o "herói" Marechal Otelo.
Seriamos do triângulo Cuba, Venezuela, Portugal.
Teriamos só uns 3 milhões de sobreviventes, para desfrutar da generosa democracia nascida no PREC.
Se vão, anónimo das 11.58, se vão!
Pergunto-me onde páram, perante os desmandos que grassam em plenos centros decisórios nacionais e debaixo dos nossos narizes?!
Apenas hoje confirmei, no Sol.
Talvez assim o ilustre Jaime Neves seja levado a perceber melhor o distinto general/PR que nem sempre compreendeu.
Muito para além de uma sua opinião magoada de há tempos entre os seus pares.
Afinal, mais uma lição dele - Eanes.
JB
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