No "25 de Abril" deste ano falou-se muito de Salazar e de Santa Comba Dão. Uns dias depois, comemorou-se o 120º aniversário do seu nascimento. Muitas vezes "passo" por "salazarista". Sorrio. Salazar, quando lhe perguntaram se era monárquico ou republicano, respondia que uma coisa não o foi e a outra nunca o disse. Resta saber qual. É assim, também, o meu alegado "salazarismo". Não o fui. Nunca o disse.
19 comentários:
O Salazarismo do João tem a ver com o facto de saber que a simples menção do nome de Salazar deixa particularmente nervosa a rapaziada do regime actual. Basta ver o panico que se instalou aquando da brincadeira do Concurso da RTP, da muito regimental Maria Elisa.
Vá mais longe João e, aproveitando as potencialidades da internet, chateie verdadeiramente a rapaziada do regime, com a
esta personagem da Historia de Portugal. Promova aqui no seu blog um abaixo assinado, a entregar na sede mais propria para esse efeito, a pedir que a ponte 25 de Abril volte a ter o seu nome original. Vaticino grande exito para esse abaixo assinado. Vaticino mesmo que rapidamente se viria a tornar no abaixo assinado mais bem sucedido alguma vez feito em Portugal, de uma forma tal que iria forçar o regime a reagir de alguma forma, acusando o toque. Seria tambem algo de perfeitamente justo. Faz todo o sentido que a ponte sobre o Tejo se chame ponte Salazar.
Teria coragem para se meter num empreendimento desses João?
Penso que os leitores deste blog devem começar a pressionar o João no sentido de se dar aqui inicio a esse subversivo projecto.
Peneiras é o que não lhe falta.
E ao anónimo das 4:03 AM, estupidez é que não escasseia.
O meu salazarismo incondicional recobre estritamente a relação de Salazar com o dinheiro público: desapego.
O Regime actual é uma pústula de onde não sobrará pedra sobre pedra: tem, nos seus actores eleitos, uma relação de apego tal com o dinheiro que me origina a mim, aos demais desempregados, e a quantos têm de emigrar.
Farta legislação, corrupção. Labirinto no Código do Processo Penal = Corrupção e Impunidade. Complexidade bizantina do Código Fiscal = decréscimo e inexistência de investimento estrangeiro. Abundância de Despachatoria Parva/UltraLegislação/Apêndices/Correcções das correcções na Educação: falência, corrupção moral e anarquia.
A sua explicação é inútil. É claro que sim e ponto final. Aliás, este blogue não é sobre si.
Nunca o foi? Pois, ale sempre agiu segundo a sua conveniência. Até existe um poema muito bonito que escreveu em louvor da bandeira azul e branca. Antes de 1910, claro.
Nisso de nomes a dar ás pontes nunca me hei-de esquecer de uma tirada do Vasco Lourenço, durante a construção da actual ponte Vasco da Gama, propondo que esta se chamasse ponte Zeca Afonso ou ponte Salgueiro Maia.
Também só nos limitamos, basicamente, a comentar os seus comentários, independentemente de o ser, ou não.
Quanto à posição de S, acho-a perfeitamente coerente, dado que só aceitava o seu próprio autoritarismo, e mesmo assim com dificuldade.
De qualquer modo, este tipo de questão parece-me equivalente a dizer que S até tomou o cuidado de nascer depois do 25 de Abril, por não gostar de regimes autoritários (para além do seu, claro!), só se tendo enganado no ano. Azares!
Não forço ninguém a propor um abaixo assinado. Se alguém o fizer, assino.
Para mim, a ponte que liga as duas margens frente a Lisboa, foi e continuará a ser sempre Ponte Salazar.
aquando da brincadeira do Concurso da RTP
É verdade que oficialmente quiseram passar a ideia de que era uma brincadeira.
Mas não foi.
Cada telefone (repare não é cada telefonema) só podia votar numa personagem o que tornou aquela “sondagem” muito próxima de uma certa realidade.
A foto adequa-se na perfeição ao teor do post.
Nunca disse que era monárquico, até pode ser verdade, mas certamente nunca foi republicano. Até a meu ver, não fosse a preocupação constante devida, às movimentações e intrigas dos mesmos republicanos da elite política, fugidos em Paris e não só, e teria havido tempo e oportunidade para reverter as consequências do homicídio e do golpe de estado de anos atrás. Mas é do conhecimento comum que foi assunto que o próprio sempre considerou acessório relativamente à sua ideia de condução dos destinos do país e do seu futuro, daí a ausência de acção que sempre mostrou nesse sentido.
O "Salazarismo" actual dos portugueses, esse creio que varia na proporção directa que aumentam os casos de corrupção dos detentores de cargos públicos, desde autarquias a ministérios e não só, aos aumentos do défice e das derrapagens do chamado investimento público que caracterizam esta 3ª república.
Falo de convicções políticas obviamente. O Passos Coelho também gosta de dizer que é liberal.
Não façam isso, senão o mário
soares, vem logo dizer que é
a ponte do ditador fascista.
Vamos fazer justiça, o seu ao
seu dono. Viva a PONTE SALAZAR.
Zenabo
Vc realmente aldrabou muita gente, séria e honrada, quando se fez passar por admirador confesso de François Miterrand!!!
Provavelmente nessa altura pensava que ali teria o seu futuro assegurado!!! Enganou-se. Bateu na porta errada! E depressa percebeu que oportunistas como vc ali não têm lugar!
Tenha vergonha!
Filho da Viúva: Sou admirador confesso de Mitterrand (com 2 t's). E nunca vi a Maçonaria como V., pelos vistos, a vê. Quem devia ter vergonha é V.. os maçons podem ter muitos defeitos mas não são uns cobardolas anónimos. Saúde e fraternidade.
Esta do filho da viúva veio baralhar o petição a favor da reposição do nome de Salazar na actual ponte 25 de Abril. Confesso que não entendi nada do comentário bem como da resposta do João. Enfim,tricas antigas. Ainda sobre a ponte, há um episódio interessante que importa referir: como era seu hábito, Salazar foi, na véspera da inauguração, visitar a ponte com então ministro das obras Públicas, Engº Arantes de Oliveira. A páginas tantas, perguntou se as letras da "ponte Salazar" estavam aparafusadas ou chumbadas numa placa fixada no betão ao que o Ministro, admirado com a pergunta, o esclareceu que estavam chumbadas. Salazar respondeu-lhe que era uma pena pois um dia haveria alguém que iria certamente dar outro nome à ponte.
Assim está mais claro, graças ao Filho da Viúva. Ralham as comadres, descobrem-se as verdades... É tudo avental.
Ah, então você sempre é da Maçonaria, João Gonçalves?! Sempre me pareceu. E da Grande Loja Regular de Portugal, suponho eu. Dê lá cumprimentos ao Paulo.
Não. Pertenci ao GOL do qual me afastei há muitos anos. Como devem saber estes comentadores "especializados", nunca se perde a "qualidade" de maçon. Não creio que a Maçonaria tenha a influência que muitos imaginam que ela tem na vida pública. Todavia, e como perdi o rasto à coisa, admito que haja hoje em dia alguma confusão entre um partido e algum GOL e a Regular. Aliás, foi por me aperceber dessa confusão, ainda nos anos 80, que me afastei. E o que me atrai na Maçonaria não tem nada a ver com o que "atrai" muita gente. Até por feitio, sou pouco dado a cumplicidades iniciáticas. Voltei e desisti logo de seguida. E desisti precisamente porque tive a certeza que as pessoas pretendiam alguma coisa mais do que a mera Luz.
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