José Sócrates fez uma visita relâmpago à Finlândia. Parece que o propósito consiste em familiarizar-se com as chamadas "boas práticas" - um jargão que por cá é consumido em doses industriais por muita gente sem que se dê pelo efeito - em matéria de escolas. Está-se mesmo a ver o resultado da "importação" das ditas "boas práticas" para as nossas escolas, para os nossos professores e, sobretudo, para as nossas maravilhosas criancinhas. Não importa. Nada como acreditar, seja lá no que for. Acontece que à saída da escola finlandesa perguntaram ao primeiro-ministro o que é que achava da parte da entrevista de Cavaco Silva ao ABC espanhol na qual ele - e bem - declarava morta e enterrada a constituição europeia. Sócrates não se fez rogado em explicitar que qualquer outro passo em frente nesse âmbito tem sempre de ter por base o texto moribundo. Esta "nuance" não deixa de ser interessante. Cavaco não falou de outra coisa na entrevista senão de política externa. Um sinal. E Sócrates, pelos vistos, percebeu e já respondeu. Outro sinal. Isto vai ser mais divertido do que pensávamos. Ainda bem porque andamos demasiado pasmados.
3 comentários:
... e, lá estão os sinais "à
direita" ...
... gosto
o "engenheiro" não viu alguns sinais:
por exemplo, miúdos da primária numa escola com magnificas instalações, uma sala de aula bem equipada (sem o folclore colorido das salas portuguesas, que mais parecem parques de divesões...) e cada aluno da primária (!) com o seu portátil!
nunca mais atingiremops esse nível!
e meninos e meninas com vontade de aprender ...
e pais que valorizam o estudo ...
na Filândia, claro
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