O governo parece apostado em controlar todos os nossos passos. Depois do "cartão único", chega a "regulamentação" do Código da Estrada nazi. Entre outras "novidades", prevê-se "a introdução de testes rápidos na fiscalização de condutores sob efeito de substâncias psicotrópicas". Esses "testes rápidos" - realizados, presume-se, em plena estrada e ao ar livre - são realizados "numa amostra de urina, saliva ou suor e só no caso de ser positivo se submeterá o indivíduo a um exame de confirmação em amostra de sangue". Como uma grande maioria de portugueses consome relaxantes, tranquilizantes e anti-depressivos, entre outras coisas, para suportar a arrogância dos "agentes da autoridade" que adoram vasculhar as nossas viaturas e esconder-se atrás das moitas e das árvores, esta "inovação" promete. O Código da Estrada do dr. Costa, agora "regulamentado", não evita o pior. Os condutores assassinos ou suicidas continuarão impávidos e serenos a matar e a matar-se onde calhar. Eu apenas reclamo o meu direito a tomar os Prozac's ou os Lexotan's que me aprouver sem correr o risco de ser incomodado por uma qualquer brigada policial não só de trânsito como de costumes. Mais vale proibirem-me de mexer no carro. Lá chegaremos.
9 comentários:
Os "agentes" da mesma "autoridade" que, em lugar de se deslocar pelas estradas de forma frequente e bem visível, com isso efectivamente dissuadindo as práticas eventualmente perigosas, esbanja dinheiro em potentes automóveis "descaracterizados", para punir em vez de prevenir (dá dinheiro, é claro).
Por outro lado, como é evidente, e seguramente muito natural, devido e responsável (eu é que não alcanço...), para combater o crime em geral, coisas menores como o roubo, o homicídio, etc., reservam-se os cansados, lentos e fumarentos carros que por aí se arrastam, seguramente para genuíno gozo de quem deles descarada e tranquilamente "foge".
Mas, é claro, que cobrança (e o que interessa, por estes anos é o aumento das "receitas") resulta disso? Pouca, se alguma, e muito mais difícil. Uma maçada, enfim...
Valha-nos Deus! E estamos em "socialismo", dizem-me. De facto só parece haver duas saídas: ou o Estado nos mata ou nos prende. Gente a mais e propriedade demasiado emparcelada, dizem-me também. Seja o que for. Aos pucos o que interessa é que acabam connosco. Mas cuidem-se tanbém os titulares de cargos do Estado. Porque a banco-burocracia precisa mais de nós do que deles. É tudo uma questão de tempo...
a canalha que (se) governa é genial!
atiram as responsabilidade dos acidentes para os condutores a quem se fartam de roubar - embora chamem ao facto cobrança de impostos.....
no entanto, "esquecem-se" de corrigir os monstruosos erros de concepção das estradas, não eliminam os "pontos negros" criados por esses erros e não acabam com a criminosa sinalização de muitas estradas....isso não é com eles!
Baixo nível de comentários. Oiça lá, meu caro João, agora por baixo, o Prozac não lhe causa o tal famoso problema?
De repente, este governo faz-me lembrar o do Eng Guterres da primeira fase.Recorda-se? Medidas de encher o olho, propaganda impecável, remakes constantes de outras medidas que já existiam.Foi o que se viu. Mas, atenção, o homem agora tem maioria confortável, é bem mais perigoso que o outro e muito teimoso.
Independentemente da bondade deste regulamento, não estará na posologia desses medicamentos a perigosidade da condução sod o seu efeito?
Então já não se pode fumar um charro para fazer uma viagem descontraída. Qualquer dia só se pode usar drogas com marca de laboratório.
Pelos comentários que se aqui se lê a tão "hilário" post, se vê como medidas como estas são certeiras!!! Meu Deus...
Se os tão libertários opositores à mão dura na segurança estradal fossem vítimas dos assassinos motorizados, seríamos poupados a estas postas!
Se fosse o vosso filho o assassinado pelo condutor irresponsável, estariam menos poéticos no anarquismo da boca para fora!
É por causa desses lirismos de meia tigela que este país é esta choldra...
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