De acordo com um estudo da especialidade, cerca de vinte e seis milhões de criancinhas do espaço da União Europeia serão obesas em 2010. Às gerações devoradores de McDonalds é preciso juntar idêntico consumo de computadores, de jogos de consola e de televisão. A ideia da criatura saudável aparentemente só começa a preocupar os costumes a partir da meia-idade. Os pequenos monstrozinhos sem pescoço podem engordar à fartazana, normalmente com a benção embevecida dos papás, que daí não vem nenhum mal ao mundo. A publicidade também ajuda. Só velhinhos e pré-velhinhos, ou executivos e executivas com ar de idiotas, é que aparecem nos anúncios anti-gorduras, pró-exercício físico e a favor de iogurtes mágicos. Para as "crianças" está reservada toda a espécie indistinta de paraísos. O convite à engorda é inelutável. Doses maciças de chocolates sobre as mais variadas formas bem como de batatas fritas e coca-cola fazem as delícias da solidão infantil e adolescente. Os pais, para manterem o seu "bem-estar", entregam as criancinhas a si mesmas e aos seus fantasmas. Isso troca-se por rebuçados, gelados, hamburgers, um jogo ou um dvd. Há quem chame a isto felicidade, baseado naquela estúpida ideia que associa a felicidade à barriguinha. Não convém preparar uma sociedade de pequenos monstros em todos os sentidos.
3 comentários:
Sabe caro joão gonçalves, foi durante os governos psd de roberto carneiro na educação que se começou a autorizar "vending machines" e comida de plástico nas escolas.
Depois chegou o "benaventismo" e a treta continuou.
Com o barrosismo tudo se manteve.
E agora estamos onde estamos.
Por muitoque simpatize com a sua tese,não acha que serána escola e a nivel de saude publica que se terá que resolver o problema?
apontar as reponsabilidades do iniciador do problema, o psd?
Não passe isso só para os pais,porque quando um qualquer Estado/governo dá rédea livre a mcdonalds e quejandos em nome da liberdade comercial,sabendo perfeitamente que uma decáda mais tarde terá uma geração exponenciada de problemas de peso e despesas mais elevadas de saude,isso não são responsabilidades exclusivas dos pais.
Nem sequer na sua maior parte.
È,de facto concordo com a critica ao peso ,as gorduras e aos chocolates, mas isto estava-se a ver que viria a acontecer.
Oh não, mais uma caso de heterofobia! Para um defendor do mercado livre é trágico ter de encontrar um culpado além-barroso ("esse ingrato, que não me chamou para mais nada, eu que até decorei o camarim da orquestra no s. carlos em tons cor-de-rosa!")
Para mim, os “pais” teem filhos
... por “status”
consequentemente por “EGOÍSMO”
e, nestes casos em “consciência”
depois
... muito poucos por “amor”
... outros em “consciência” se, não tomaram as devidas precauções
e, tambem porque
... hoje em dia os“pais” se separam muito mais facilmente havendo assim, uma necessidade de compensação, pela falta de “afectos” sendo os mesmos dados da forma tambem ralatada
depois
... há os filhos que “nascem” e, são “amados”
... há os que “querem” e, não podem ter “filhos”
... há as questões “económicas”
... há as questões “familiares” (estranho não é?)
... surgindo inevitavelmente “os desvios comportamentais”
e
... muitas mais situações que fazem com que venham a este “mundo” criamças só, para sofrer, morendo muitas delas precocemente.
... as relatadas no artigo, saber-se-á daqui a uns anos “qual o destino delas”
... pobres!!!
... se, choquei alguns pais “me desculpem”
... mas, mais chocada estou eu, porque conheço “muitas vítimas” de puro “EGOÍSMO” dos “PAIS”
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