"O apóstolo [Paulo] pode dizer "gaudete" porque o Senhor está perto de cada um de nós. E assim, este imperativo, na realidade, é um convite para sentir a presença do Senhor que está perto de nós. É uma sensibilização pela presença do Senhor. O Apóstolo pretende chamar a nossa atenção para essa presença escondida, mas muito real, de Cristo perto de cada um de nós. Para cada um de nós são verdadeiras as palavras do Apocalipse: "eu bato à tua porta, escuta-me, abre-me". É, portanto, também um convite para ser sensível a esta presença do Senhor que bate à minha porta. Não sermos surdos a Ele, pois os ouvidos do nosso coração estão de tal modo cheios de rumores do mundo que não podemos ouvir esta silenciosa presença que bate às nossas portas. Reflictamos, ao mesmo tempo, se estamos realmente disponíveis para abrir as portas do nosso coração; ou talvez neste coração, cheio de tantas outras coisas, não haja espaço para o Senhor e, por enquanto, não temos tempo para o Senhor. E assim, insensíveis, surdos à sua presença, cheios de outras coisas, não ouvimos o essencial: Ele bate à porta, está perto de nós e assim está perto a verdadeira alegria, que é mais forte do que todas as tristezas do mundo e da nossa vida."
Meditação do Papa Bento XVI após o "Canto da Hora Tércia" na "Abertura da Congregação Geral da XI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos"
Meditação do Papa Bento XVI após o "Canto da Hora Tércia" na "Abertura da Congregação Geral da XI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos"
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