O Paulo Gorjão reflectiu - bem - sobre a realização de "debates" televisivos nesta campanha presidencial, lembrando posições recentes sobre a matéria de alguns protagonistas políticos. Mário Soares, por exemplo, até com o porteiro do prédio dele aceitaria um debate se visse nisso alguma vantagem. Acontece que, nesta altura do campeonato, não existe nenhum motivo "objectivo" para distinguir quem deve debater com quem. A eventual formação de "duetos" não faria qualquer sentido, a menos que se realizassem tantos debates quantos os "duetos" possíveis, o que seria insensato, desmesurado e inútil. Assim, o que parece realista é a haver um único debate entre todos os candidatos, em "sinal aberto". Chega e sobra.
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