Ontem, durante uma hora, Santana Lopes ofereceu aos fiéis reunidos em Barcelos, a receita habitual. Há o "eles" e há o "eu", um "eu" enorme e injustiçado que jurou continuar a ser "ele próprio". Fora desta dicotomia primitiva - o "eles" começa naturalmente dentro do partido - nada mais resta. O esforçado exercício egotista só foi quebrado por causa de Cavaco Silva e na forma de um presente envenenado. Outro dia falaremos disto. Para já, concentro-me na verdadeira "acta" do congresso, o novo hino "santanista" que o Público teve a amabilidade de nos dar a conhecer. Está lá tudo e estão lá todos: o Portugal de Santana, o "tempo novo", "grande, luso, pequenino". É preciso dizer mais alguma coisa?
Somos actores da História/ de coragem e glórias/ pátrio orgulho do passado/ abraçado pelo mar./ Para vencer os desafios/ desse povo soberano/ abre a porta do destino/ que o futuro quer entrar./ Queremos mais Portugal/ grande luso pequenino/ nova força para o mundo/ geração Portugal./ Grita Viva Portugal/ pede a alma, bate o peito/ nova força para o mundo/ meu orgulho Portugal./ Tempo novo de acreditar/ de ser mais feliz/ de ser PSD/ sempre mais e melhor./ Santana Lopes é a voz/ na vanguarda do futuro/ de norte a sul/ de todos nós./ Grita viva Portugal/ meu orgulho, meu país/ nova força para o mundo/ grita Portugal./ Grita viva Portugal/ meu orgulho, meu país/ nova força para o mundo/ viva Portugal
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