Razão tinha Vasco Pulido Valente quando escreveu que Álvaro Barreto seria ministro do diabo se este o convidasse. Numa entrevista deste fim-de-semana, o "número dois" do governo achou "normal" o que Paes do Amaral fez a Marcelo já que o empresariado não "pode" viver num estado de "hostilização do governo". A sinceridade de Barreto relativamente ao que vale a nossa magnífica "iniciativa privada" é deveras comovedora e esclarecedora. Por outro lado, não se poupou igualmente na defesa do seu colega Gomes da Silva, relembrando-nos que ele ainda existe. Com "números dois" deste calibre, para não falar nos "números" seguintes, pedir "a salvação da coisa pública" a esta gente é o mesmo que pedir "a um bobo paralítico mais uma cambalhota ou mais um chiste", como diria o Eça.
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