Conforme se esperava, o bronco mais porreiro e conhecido do mundo foi reeleito para um novo mandato na Casa Branca. Kerry, com os seus dotes de aristocrata distante, não conseguiu convencer os americanos da excelência da sua "diferença". Também por esse mundo fora carpideiras de várias proveniências derrramam certamente o seu desgosto pela livre opção do povo americano. De nada serviram os transportes exaltados ou melancólicos de editorialistas, jornalistas, políticos e "intelectuais" contra a continuação de Bush. Este teve mais 4 milhões de votos do que Kerry, o que quer dizer que a América profunda se revê no "quentinho" securitário que um Bush algo trapalhão e sadio lhe oferece. A democracia americana manifestou-se uma vez mais na sua contradição, nos seus medos e na sua profunda grandeza. E escolheu. Eu não teria votado em George W. Bush e Kerry nunca me entusiasmou. Não tinha nem tenho quaisquer ilusões a respeito de qualquer um deles. As coisas são o que são e o mundo continuará sempre perigoso.
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