4.8.07

SESSENTA E NOVE


A volta a Portugal em bicicleta, que hoje começa, atinge este ano a edição 69. Número curioso, como diria Mota Amaral.

4 comentários:

Pedro Barbosa Pinto disse...

"Número curioso, como diria Mota Amaral"...levando a mão à perna para apertar o cilício e poder passar rápidamente ao 70.

Unknown disse...

nos agostos esturricados, andar de bicicleta por ofício, quilómetros fora, parece-me masoquismo para o sadismo dos 'aficionados'

Tiago R Cardoso disse...

Não me considero aficionado, isso é para touradas, detesto-as mas respeito quem gosta, eu sou fã ,na minha humildade não me parece que quem pratica desporto, sim porque ciclismo é um desporto, deva ser chamado de masoquista, o ciclismo não é o único desporto a ser praticado no verão, os jogos olímpicos são no verão e muitas vezes sob temperaturas extremas, acho que os milhões que assistem não são sádicos, muito menos os atletas, que participam, masoquistas. Lembro que o ciclismo é uma modalidade olímpica.

Anónimo disse...

Caro JG / para seu conhecº:
Na oportunidade de ter trazido aqui o nome deste personagem do nosso tempo (MA),
descarrego aqui um pequeno apontamento sobre o que o Presidente Eanes teve de lhe aturar.
Um dos murros na mesa que lamentávelmente não quis ou pôde dar.

Expresso/Revista - “AÇORES, ABRIL E DEMOCRACIA” (não publicado)
“Ainda se sente senhor dos Açores? – Nunca me senti senhor dos Açores”
«De presidente da AR a último romântico do 25 de Abril, um retrato público da segunda figura do Estado, naturalmente com relevância para as suas funções públicas, tal é a imagem proporcionada pela revista do Expresso (27Mar04). Trinta anos depois do golpe militar que levou à instauração da democracia, vão assentando as figuras de marca do novo regime, entre as quais o mais antigo deputado da Nação, presidente da AR trinta anos após.
Não pode separar-se a condição humana e a personalidade de cada um dos seus comportamentos públicos, ainda e mesmo que no desempenho de actividades no governo democrático da sociedade...
Quando no decorrer de uma visita do presidente da republica ao arquipélago no inicio da década de oitenta, o então presidente do governo regional não resistiu a manifestar a sua personalidade íntima perante o primeiro magistrado da Nação. Pelas oito horas da manhã e uma hora antes de uma missa...
Um jovem governante local, subindo desabridamente as escadas e com impropérios em voz alta, dando azo à sua indignidade perante o presidente da jovem republica democrática portuguesa. Exactamente o primeiro magistrado da Nação, que no final do dia anterior e após as cerimónias oficiais, ousara ter tido um encontro com um cidadão local das suas relações e que constaria do grupo de pessoas das ilhas não gratas do governante do arquipélago. Excitado e colérico pelo sucedido na noite anterior, talvez atingido na sua dignidade e autoridade locais com a forma de proceder do seu ilustre visitante, assim se iniciou esse dia de exercício do poder democrático. Pesem as palavras de apelo à calma da primeira dama ali presente e a impassibilidade de outros presentes, o senhor das ilhas assim iniciava esse novo dia do programa de estadia...
Chegados ao templo, foram os dois participar no acto religioso na capela como dois bons cristãos...
...o ajudante de campo, ainda que antigo crente religioso...no exterior e afastado...durante o ofício religioso, na contemplação da natureza da ilha e de igual modo da natureza democrática dos governantes do novo regime. Até hoje e graças a Deus».
Lisboa, 10Abr04
BM