Os ricos estão cada vez mais ricos. O "fosso" entre eles e os pobres é dos maiores da União. Os mais ricos de entre os mais ricos estão assim por causa da especulação e não necessariamente porque a produtividade do país aumentou. Não aumentou. Eles é que tratam bem das respectivas vidas. E, finalmente, a economia não medra. Ou seja, andamos a gerir um imenso fracasso há já alguns anos. Não fosse a circunstância europeia e, mais tarde ou mais cedo, alguém da cepa do antigo catedrático de finanças de Coimbra deveria tomar conta disto. Nunca se sabe.
14 comentários:
Não há forma de "o" saber, até acontecer - quem sabe?!
Vão ter de manter a fachada democrática e, nisso, não parece haver problema de maior ; estão práticos nesse desiderato.
O problema sério é o do «conteúdo», porque se esse falha, vamos ter consequências imprevisíveis cá dentro. Suponho que o PR esteja ciente ...
O capital mete-se onde rende mais.Começaram nas mercearias em ponto grande e andam agora nos casinos e resortes.Vão continuar em alta os concursos de beleza e os desfiles uma boa maneira de agradar a clientes exigentes.
O problema é que ninguém tem ideias ou se têm são normalmente muito curtas.Ainda me lembro do brado que deu um "novo míssil" com o espantoso alcançe de 50 metros... uma das ideias "modernizadoras" dum ex-ministro da defesa...
Durou tanto tempo (e ainda está para durar segundo salvo erro um conselho de educação)o nivelamento por baixo, a ditadura do "chefe" que seca as ideias à sua volta e tudo resolve que o empreendedorismo tido como impertinente e insolente foi pelos vistos estiolado.
Neste país nada se faz sem leis , logo os capitalistas com um certo "nervo" têm que pura e simplesmente ser obrigados a investir uma percentagem em PRODUÇÃO... uma espécie de lei das sesmarias dos tempos modernos... já que o "esfolanço" tem que começar a dar para mais alguém...
«(...)Já é tempo, caramba, de perder o medo e cortar cerce com essa superstição que esteve na origem das maiores catástrofes do século XX, pois importa lembrar que antes dos Direitos do Homem há os Direitos da Alma, antes da sociedade há os homens concretos, antes da humanidade abstracta há as pátrias, antes da ideologia a cultura, a memória, a história e os afectos(...)».
(MCB, «Combustões»)
Tenha cuidado João, que ainda vem aí a brigada da ditadura da democracia chamar-lhe fascista. "Eles andam aí!"
622 anos.
Aljubarrota.
Viva nós, c'o caraças.
Ainda «estamos» ...
Se o país repetir a dose de Santa Comba Dão, são os capitalistas que se ficam a rir. Então não foi o ditador que criou, em cuidado alfobre, deste capitalismo parasitário, acomodado, castrado, que não corre riscos? Não afastou ele, algumas vezes abruptamente, os empresários cheios de ideias e inciativas? Não há por aí ninguém que conte como de facto foram tratados o António Champalimaud, o Lúcio Thomé Féteira, o Nelson Quintas, o Virgílio Azevedo, os Violas e tantos outros que foram criar riqueza produtiva no estrangeiro?
Para trás mija a burra, senhor jurista. O país não precisa doutro contabilista. Precisa de um grande economista, com visão de futuro e sem medo de fazer reformas audaciosas. Um estadista que ponha estes capitalistas parasitários em concorrência com quem, de facto, sabe trabalhar e produzir.
Caríssimo - admito que tenha saudades do tempo em que era proibido andar descanço mesmo aos que não tinham calçado e já agora das licenças para uso e porte de esqueiros.Isto não medra? 8oo anos
a medrar é património universal.
Anime-se e não deixe de animado
continuar a ser fã da sua cepa.
Minorias assim deviam ser fotografadas.Diametralmente oposto
blogs como o seu fazem falta
para nada
"Esta choldra é ingovernável" - D. Carlos I.
Enquanto a União de Merceeiros enviar a esmola...
E o "fosso" tem algum interesse enquanto indicador?? Por amor de Deus, isso é discurso para o bloco de esquerda....
Que falta faz a este país miserável um da cepa do de Santa Comba. Ontem já era tarde!
A entrada de Portugal na União Europeia (então CEE) foi uma forma eficaz de evitar as revoluções que com maior ou menor frequência se observavam em Portugal. O principal interessado era, naturalmente, o promotor do projecto, para quem as revoluções constituiam uma maçada. Quem era ele, quem era?
«(..)O país não precisa doutro contabilista. Precisa de um grande economista, com visão de futuro e sem medo de fazer reformas audaciosas(...)».
O déficit público que é hoje - e outra vez - o primeiro grande desígnio nacional, é uma espécie de «psoríase» em Portugal, uma doença cíclica incurável.
Todos os grandes ditadores, desde João Franco a Salazar e a Sócrates tiveram que a resolver apesar de haver no país "enormes economistas" e "grandes visões" do futuro. A factura, pagamo-la todos, e uns muito mais do que outros. Os responsáveis todavia permanecem sempre impunes e são geralmente promovidos para cargos de projecção internacional. Daqui a duas ou três décadas, depois de um período de estabilidade e relativo progresso, as gerações futuras vão deparar-se com o mesmo «filme» e com a mesma psoríase incurável. É o que nos ensina a História de Portugal desde há duzentos anos ...
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