25.4.07

UM LIVRO EM ABRIL


"Não há, em geral, coincidência entre o valor da actividade ou as realizações governativas e a atmosfera política. O inteligente esforço desenvolvido por D. Carlos e coroado de êxito, nos últimos anos do seu reinado, na política internacional não logrou desanuviar o ambiente e não retardou de uma hora o seu bárbaro assassínio". (AOS, Discursos, Vol. III, págs 27 e 28)

Indispensável o livrinho
"Cartas d’El-Rei D. Carlos I a João Franco Castelo Branco, seu último Presidente do Conselho", da Bertrand, com prefácio de Rui Ramos. "Muita coisa se perdeu com a morte de D. Carlos, e o fim da carreira política de João Franco. E é a consciência dessa "fatalidade" que dá a este livro um estranho fascínio: o fascínio das coisas que nunca foram, mas poderiam ter sido".

5 comentários:

Anónimo disse...

Muito exactamente.
Perdida a Monarquia, é esta triste e vil tristeza de uma metafísica obsoleta que, no topo do Estado, supostamente «uniria» o que a eleição, de facto, e de jure, divide. É a ética da republiqueta.

Anónimo disse...

Ok!

Mas sabem, gosto de eleger o meu/nosso Rei de 4 em 4 anos.

De qualquer modo não tenho nada contra a ser nomeado Conde, o que também não é inédito na Republica Portuguesa ...

Anónimo disse...

em portugal quando as coisas estão bem lá vem o português - esse cancro da humanidade dos bons costumes da verdade do bem do progresso de tudo enfim, destruir matar revolucionar
como dizia o seu amigo
'impossivel governar esta choldra'
dizem hoje os nossos esclarecidos, desde gestores a politicos passando por comentadores

reinventem-se

Anónimo disse...

quanto ao livro, de maneira nenhuma é indispensável
na sua tentativa de justificação, joão franco, é até muito previsivel

Anónimo disse...

Este país não presta para nada mas é CERTEIRO A MATAR OS QUE TANTA FALTAM LHE FAZEM: D. Carlos, Francisco Sá Carneiro e alguns mais....