10.4.07

O ESTADO DE DIREITO


Mencionei aqui a inutilidade real da tão celebrada entrevista de José Socrátes. Ontem, nas notas de rodapé do Telejornal da RTP, já vinha a preparação para o "momento Omo lava mais branco": "fulano na grande entrevista quando passam dois anos de governo, com grandes contestações às reformas" e bláblá do género. Independentemente do que acontecer, estes dias provaram que o homem não é à prova de bala e que a sua credibilidade - não a legitimidade política que essa obviamente conserva-a - para chatear toda a gente acabou. Fazem por isso muito bem todos e todas aquelas que se sentirem atingidos na sua dignidade profissional pelas medidas "reformistas" do governo em recorrer aos tribunais mesmo que estes não façam outra coisa nos próximos anos. Prove-se, finalmente, que esta choldra é mesmo um Estado de direito e não uma imensa lavandaria.

2 comentários:

Anónimo disse...

só num estado de direito é que isto é possivel.
noutro regime não se discutiriam as qualificações do 'chefe' desta forma.(nem desta nem d'outra.)

MANHENTE disse...

João:

Não deve ser só detergente... aparentemente há muita lixívia branqueadora (e mesmo que não haja, é o que parece).

Um abraço,
Rui