É um escândalo - os gajos que representam 45 por cento dos portugueses acham que podem mandar mais que uns que representam 6 por cento. Isto sim, é um escândalo...
A «Transparência democrática» em todo o seu esplendor. Em Dez de 1969, o «Conselho Aeronáutico», chamado a pronunciar-se sobre os estudos para o NAL, advogava a solução do Rio Frio, excluindo qq localização a Norte do Tejo. Ouvir a Força Aérea, para quê? Ouvir a Universidade (IST), para quê?
Uma pérola de Cravinho, enquanto EPR (entidade primáriamente responsável) pela decisão Ota: «um aeroporto de um tipo novo. Um Aerop do séc XXI, a norte de Lis, capaz de funcionar como um 'centro de polarização' da 'logistica de circulação e de informação e conhecimento'. Função que vai para alem e é bem mais importante que o simples processamento de carga de passageiros e mercadorias» Bem antes da TLEBS. A bem do Conhecimento.
Em finais dos anos 60 já se previa a criação de um novo aeroporto, tal como o Alqueva e Sines. Os dois últimos grandes projectos do tempo do Estado Novo foram concretizados. O do aeroporto não. Na altura, a opção era pelo Rio Frio. Porque não estudar mais a fundo esta alternativa? É que nessa altura havia técnicos de indicustível competência profissional. Eram poucos mas bons. É que a opção do novo aeroporto transformou-se numa espécie novela onde todos opinam e ninguém tem razão. josé rocha
5 comentários:
No Poceirão não se fala de outra coisa.Dizem que está tudo decidido.Tudo blindado.
É um escândalo - os gajos que representam 45 por cento dos portugueses acham que podem mandar mais que uns que representam 6 por cento. Isto sim, é um escândalo...
A «Transparência democrática» em todo o seu esplendor.
Em Dez de 1969, o «Conselho Aeronáutico», chamado a pronunciar-se sobre os estudos para o NAL, advogava a solução do Rio Frio, excluindo qq localização a Norte do Tejo.
Ouvir a Força Aérea, para quê?
Ouvir a Universidade (IST), para quê?
Uma pérola de Cravinho, enquanto EPR (entidade primáriamente responsável) pela decisão Ota:
«um aeroporto de um tipo novo. Um Aerop do séc XXI, a norte de Lis, capaz de funcionar como um 'centro de polarização' da 'logistica de circulação e de informação e conhecimento'. Função que vai para alem e é bem mais importante que o simples processamento de carga de passageiros e mercadorias»
Bem antes da TLEBS.
A bem do Conhecimento.
Em finais dos anos 60 já se previa a criação de um novo aeroporto, tal como o Alqueva e Sines. Os dois últimos grandes projectos do tempo do Estado Novo foram concretizados. O do aeroporto não. Na altura, a opção era pelo Rio Frio. Porque não estudar mais a fundo esta alternativa? É que nessa altura havia técnicos de indicustível competência profissional. Eram poucos mas bons. É que a opção do novo aeroporto transformou-se numa espécie novela onde todos opinam e ninguém tem razão.
josé rocha
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