"... a sensação bem amarga de que jamais poderemos arrancar para níveis europeus, sobretudo agora, quando o alargamento da UE e os efeitos terríveis da globalização só podem dar-nos o sentimento de estarmos condenados a uma triste fatalidade. É verdade que a esperança só existe para os desesperados, mas mesmo assim não poderemos esperar grandes melhorias. Veja-se o caos do trânsito, o horror de passar horas para entrar e sair de Lisboa, onde nada está organizado. O país está deprimido não apenas por circunstâncias específicas, mas também por essa falta de horizontes a que se sente submetido."
Este excerto pertence ao "fio do horizonte" de Eduardo Prado Coelho que regressou às páginas do jornal Público. Saúda-se o homem e o escritor, mesmo quando se discorda dele, o que não é o caso desta epígrafe.
Este excerto pertence ao "fio do horizonte" de Eduardo Prado Coelho que regressou às páginas do jornal Público. Saúda-se o homem e o escritor, mesmo quando se discorda dele, o que não é o caso desta epígrafe.
5 comentários:
«Veja-se o caos do trânsito, o horror...».
EPC tem idade, experiência e sofrimento qb. para «se deixar» de metáforas. É o trânsito político, sistémico, de regime, que está um caos. O outro decorre. O nome dos bois s.f.f. ...
Humm... no caso do Prado Coelho, talvez não fosse metáfora, mas mesmo, literalmente, o trânsito. É que o senhor mede o mundo pelo seu umbigo, e se demora mais de meia hora a chegar a casa...
Um fadinho que vem tanto a calhar. O mal do país é o mal do trânsito de Lisboa. A obsessão pela Europa e pala sua "cauda".
(Bocejo)
É, depois do borrego com os espanhóis, o horizonte do 3º lugar é deprimente.
Mas a SAD encarnada já disse que o a estabilidade está garantida que nem é preciso ir à Liga dos Campeões.
Haja visão!
Caro mao morto:
Não quereria dizer "tão a calhar"?
_ I was here and nobody noticed _
:)
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