7.12.06

OUTSIDER


Rui Rio esteve a ser entrevistado por Judite de Sousa. Judite, como boa jornalista, não percebe por que é que Rio não se submete às "agendas mediáticas" dos seus colegas nem nutre por eles um particular temor reverencial. Ele explicou a coisa bem. Não está lá para dizer ou fazer aquilo que os outros gostavam que ele dissesse ou fizesse. Não tem um estilo politicamente correcto, é economista e tem uma educação alemã. Pelos padrões em vigor, são só defeitos. Mesmo dentro do PSD, tem um pensamento próprio e não pactua com aqueles, como Menezes, que se julgam subtis. Não é "cão-de-fila" de ninguém. Parece-me um político apresentável, sem necessidade de maquilhagens ou esgares "modernistas". Gosto.

9 comentários:

joshua disse...

Também gosto. Só não gosto mesmo nada é da agenda, do tom, do estilo, intercortantes da Judite. Cheguei ao fim da entrevista a pensar: «Foda-se, que grande chata!!!»

Competente, mas vaiodosa, o que implica que pouco escute.

O homem é um raro político sólido: se fosse presidente do Brasil, o Brasil seria o Canadá, quanto mais se de Portugal primeiro-minístro.

Joaquim Santos
www.joshuaquim7.blogspot.com

António Torres disse...

Eu também gosto.

Anónimo disse...

Só é pena que a educação alemã não tenha chegado para que ele tivesse um outro entendimento da cultura. É que os alemães têm uma consideração enorme pelas actividades culturais (e eu sei bem disso, sou amigo de alguns dos professores que ele teve no Colégio Alemão), enquanto ele tem andado a brincar com tudo o que pareça "arte"...não julgue que ele só está a pôr na ordem uns "troca-vanguardas".

Anónimo disse...

Também gosto.
Só o facto de ter posto o futebol no seu devido lugar, deu logo o mote.

Anónimo disse...

Também gosto.

Anónimo disse...

Fiquei a apreciá-lo melhor, embora desgoste da sua forma de actuar. Deve ser firme, mas não obstinado quase do género de não ter dúvidas.
Mas não gostei da entrevista, por causa da entrevistadora. Não foi só chata. Foi estúpida ao insistir em temas para ouvir as mesmas respostas, algumas ipsis verbis. Será vaidade ou falta de categoria, porque nem sempre estamos no melhor momento.
Judite foi interesseira. Procurou a politiquice, aquilo que interessa à idiosincrasia lisboeta e a eterna relação de/com o poder. Se queria destronar Marques Mendes; se aspiraria até a 1ª Ministro; um sem fim de coisas vagas numa mão cheia de nada.
Ficou com a deixa de Sócrates estar a governar bem e até poder ganhar as eleições. Mas... as reticências que se seguiram no discurso de Rio não foram aproveitadas. Nem para ouvir-se em caso de descarrilamento governativo, com TGV pelo meio, o prognóstico diverso de Rio.
Pior: para uma jornalista oriunda do Monte da Virgem, quando Rio se propunha falar da AMP, dizendo que o Governo estava a agir em desfavor da AMP, ela não aproveitou.
Eu queria ouvir algo sobre as portagens nas SCUT que abrangem o Grande Porto. Ou do Centro Materno-Infantil que foi um pueril sonho de 2 décadas no Porto e que será tresmalhado sabe lá com que consequências.
Mas a jornalista não percebeu, não mudou de conversa, remeteu-se à politiquice barata, ao jeito interesseiro lisboeta.
Do presidente da Câmara do Porto ouviu-se falar da ligação frugal ao futebol, e fugazmente, e da Cultura de forma boba.
Judite por água abaixo.
Sinal dos tempos.

TAF disse...

Presumo que não sejam do Porto, porque os comentários que fazem mostram desconhecer os pontos fracos de Rui Rio na gestão da autarquia, que infelizmente têm vindo a ser cada vez mais significativos do que os fortes. Sugiro uma leitura mais regular de A Baixa do Porto. ;-)

joshua disse...

O José Luís Pereira disse e muito bem o que disse sobre a entrevista e a entrevistadora. Subscrevo-lhe a análise absolutissimamente.

Lisboa amolece jogadores, engorda políticos e amesquinha jornalistas de origem portuense.

É Fodido!!!

Joaquim Santos

Anónimo disse...

Também EU GOSTO....E MUITO !!!

E há tão poucos!.....