A melhor resposta ao delírio "PC" - "politicamente correcto" - da Fernanda Câncio no Diário de Notícias de hoje (sem link) é este texto de Henrique Raposo: "(...) O PC não é uma doutrina que ilumina o futuro. Ninguém grita “eu sou PC!” (paga-se um sumptuoso jantar a quem ousar gritar “tenho orgulho em ser PC!”). Não é uma ideologia colectiva. É, isso sim, uma crença privada. Mas, atenção, é uma crença privada partilhada, em silêncio, por milhões. É um manual de comportamento e de policiamento [...] E, por ser privada, é uma crença emocional. Como afirma Browne, representa a abolição da razão pública [...]".
1 comentário:
O sistema de pensamento conhecido pela designação de Politicamente Correcto é a negação do próprio pensamento, no que ele tem de mais arrojado, de mais original e de mais fecundo, para passar a ser uma espécie de entorpecente mental, que desobriga os seus praticantes dos riscos da acção de pensar, crendo assim assegurar para si mesmos um lugar fofo, suave e cómodo no Mundo da Política ( falsa), que julgam construir.
Todos os piparotes que dermos nesse modo incapacitante de pensar, esse negregado PC, nunca serão de mais.
Bom Ano de 2007, se possível, com manutenção do ritmo editorial, sempre muito acelerado...
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