O honorável dr. Pinto Monteiro, procurador-geral da República, apareceu ontem entre uma porta e o carro, no meio da rua, a dizer umas banalidades sobre "O" assunto. Que o MP vai ler, que ele vai ler, que ele vai ouvir e por aí fora. Péssimas recordações. Nem o bastonário da Ordem dos Advogados se poupou ao perfume "Carolina", a griffe de natal do regime. Para a prenda ser completa, só falta agora instituir tribunais especiais para julgar criminosos "especiais". Cuidado com a porta aberta.
6 comentários:
Então o Procurador Geral não pode dizer que o assunto irá ser investigado?? E, para investigar, não terá de se ler as acusações??
Mas então, Pinto de Sousa é equiparável a funcionário público ou não? É só aqui que reside a dúvida…
Se é FP: corrupto;
Não FP: incorrupto, bom pai de família, sócio do FCP e dos bombeiros voluntários.
Tem sim senhor, tem de ler e muito bem... e tem que ter em atenção duas coisinhas pequeninas, quase nadinhas.
A primeira é que tem neste momento uma confissão sobre quem mandou bater no vereador Bexiga. Mas não tem nada, excepto a palavra da "quentinha" Carolina, sobre a orquestração da surra ter origem em Pinto da Costa. Não tem uma gravação, não tem um vídeo, não tem um cheque, nada. Ora, se não for possível fazer a ligação a Pinto da Costa, no fim da linha, a "Hot" Carolina fez apenas um favor a Pinto da Costa.
A segunda é a questão dos chocolatinhos dos árbitros. Se, depois de revistos os jogos onde estes estiveram, não houver um benefício claro do FCP, nem sequer é legítima a suspeita. Mesmo que estes tenham ido a casa de Pinto da Costa como intermediadores de outros "colegas". Nada será possível provar. Mais uma vez, a "edredon" Carolina fez mal as contas.
Vai ainda ser útil saber quem é que a assessorou na edificação da "obra".
O que está para chegar deve ser interessante.
...pois assim seja (espero bem que não fique: alguma testemunha surgirá)...mas, pelo menos, houve alguém que lhe chamou todos os nomes que lhe assentam que nem uma luva e levantou-se o véu....ficou dito!!!
A verdade é que se estivessemos nos Sopranos (qualquer semelhança é pura coincidência), todos afirmariam que estamos perante um golpe de génio, puro e duro: marketing, condenação pública dos participantes, grau zero da credibilidade da justiça.
Com maior verdade ou talvez não - não sei e contrariamente a muitos não faço juízos de valor - a Sra. utilizou as armas que podia perante um sistema de justiça que, conforme se sabe, nunca tratou do caso como deveria.
Quanto ao PGR, vai sendo tempo de ele, e muitos outros, deixarem de prestar declarações junto a qualquer esquina.
Tino.
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