26.12.06

O LIVRO


Não é o livro do ano porque foi publicado anteriormente, mas é seguramente um dos grandes livros traduzidos este ano. Lá mais para o 31, ia escrever sobre ele, apesar de, na altura em que o li, ter feito menção. Sucede que o Henrique Raposo tirou-me praticamente as palavras do computador. Está escrito. No entanto, duvido que o interlocutor escolhido pelo Henrique perceba.

6 comentários:

Anónimo disse...

Ultimamente você anda insuportável! O que se passa?

Anónimo disse...

A) Civilizações:
Nascem, crescem, dominam e são dominadas, envelhecem e morrem.
Como os Estados, as Nações, os Impérios.
E há quem seja contemporânio da fase final.
Como nós.
A Europa, existiu nos séculos XVI-XIX. Sob a forma de europas.
Que acabaram no século XX, entre as duas grandes guerras.
As Civilizações acabam, para poderem dar lugar a outras.
Como nós.
B) O sr Presidente da CE:
O artista de Bruxelas, é um caso exemplar da decadência política.
Incapaz de ter uma visão para o seu País, como ia tê-la para um projecto de dimensão europeia?

Anónimo disse...

Lúcido talvez, insuportável não creio!
Unamuno dizia que os portugueses, ao contrário dos espanhóis eram tristes pela simples razão de serem lúcidos!

Anónimo disse...

A não ser que seja apoiado pelos mesmos que apoiam esse entertainer de além-Mancha ou a camarilha da Revista Atlântico não vejo o que lucra em confundir-se com eles.

Qual é a dúvida? Os impérios terminam de forma violenta? Pois a maçã ao caír na mona do Newron não causa também ela um choque? Mas caíu de madura, não foi o choque que a fez caír.

Há alguma dúvida sobre o estado do Império quando os "Bárbaros" atacaram? E quem abriu as hostilidades? O que era suposto estes fazerem quando um inimigo que punha em causa, ao longo de séculos, a sua soberania demontra fraqueza?

E foi a propósito do Império Romano e deste senhor que a malta descobriu que a Ciência e a História são feitas por homens e sujeitas a negociação (e que nomeadamente a História é constantemente reescrita pelos vencedores)?

É realmente triste que os nossos putativos literatos, entre a queda do império das Antas e a dos césares, não tenham descoberto mais nada para eleger ...

João Gonçalves disse...

Leia o livrinho que só lhe faz bem.

Anónimo disse...

Eu explico melhor:

Não percebo em que medida uma comemoração do baptismo de Clóvis esteja necessariamente relacionada com a queda de Roma.
Na verdade, não sei a que propósito se invocam os Francos para uma história da queda de Roma; pois se eles nunca participaram nas invasões góticas de Roma! Só depois da queda de Roma é que os Francos lançaram uma série de guerras de expansão (sustentada de resto pela conversão ao cristianismo de Clóvis, que lhe garantiu um enorme crédito político nas terras cristianizadas a Sul em comparação com as outras tribos germânicas) que criou as bases do futuro império carolínigio; antes nunca haviam saído do seu reduto (o norte da actual França, vale do Loire), o qual foi aliás protegido durante muito tempo pelos Romanos.
Seria uma generalização monstruosa dizer que, sendo eles todos germânicos, os Francos tivessem sido, tal como os Visgodos ou os Ostrogodos, um actor decisivo na queda do Império Romano. Julgo que o autor esquece momentaneamente a história e passa a fazer política...

Agora, e isto é uma coisa completamente diferente, é bem verdade que a ideia de uma "união europeia" foi decalcada do império carolíngio, e isso teve as suas consequências.