Ao contrário dos meus amigos das direitas e das esquerdas correctas, não consigo antipatizar completamente com o sr. Chávez. Ao menos vai a votos e, pelos vistos, os indígenas gostam dele. Embora ele goste de Fidel e lhe leve bolinhos (suceder-lhe-á miticamente), em cinquenta e tal anos de regime, Castro nunca deixou pousar uma singela urna de voto numa mesa. Nós - os do "lado bom da força" -, por exemplo, não gostando de Chávez, gostamos do petróleo dele. Enfim, são gostos.
7 comentários:
Parabéns (apenas) pelas indirectas!
Caro João Gonçalves:
Aqui em Portugal também se vai a votos. E ganha quem tem mais votos: Valentim Loureiro em Gondomar; Fátima Felgueiras no concelho homónimo; Menezes em Gaia, etc... Concordará comigo se lhe disser que o João Gonçalves não elegeria nenhum deles. Eu também não. O Chavez não é diferente disto. Ganha eleições porque na Vnezuela há petróleo e ele distribui o dinheiro do dito pelos famintos... Isto representa algum projecto político? Quando acabar o petróleo, o que faz o Chavez? O mesmo que os noruegueses perante idêntica hipótese? O problema, João Gonçalves, é este: o seu voto vale tanto como o de um qualquer eleitor do major Loureiro. O bom desempenho da democracia só existe quando os cidadãos votantes são instruídos e esclarecidos. O que temos aqui em Portugal e o que existe em boa parte da América Latina é uma ditadura da estupidez...
Caro Anonymous das 3:16 PM,
"O que temos aqui em Portugal e o que existe em boa parte da América Latina é uma ditadura da estupidez..."
...e do comodismo civil, acrescento.
...Pinochet também quis ir a votos....e depois??? Será que à democracia, para o ser, só lhe resta os votos???? Há VOTOS há DEMOCRACIA...e assim ficamos todos descansados para muitos poderem corromperem e corromperem-se "democraticamente"!!!!
Valha-nos Deus....
Para quem não esteja atento, há uma diferença entre querer ir a votos e ir a votos! Chavez VAI a votos.
... e ditadura por ditadura, antes uma ditadura. Que descanso ! Ehehe
uma ditadura que vai a votos é um conceito estranho. Ah, não, já me esquecia: temos o México!
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