Caramba, Fernanda, grande prosa: perceber nas entrelinhas do escurinho do cinema, de um livro, nas rugas prematuras do rosto que "para sempre não há", apenas, como escreveu Vergílio Ferreira, uma porra de uma quantidade imensa e inútil de nós que "acontece no acontecer" e que é só devastação.
3 comentários:
Permita-me discordar. Eu, que tenho o Para Sempre de Vergílio Ferreira como o livro da minha vida (se é que isso existe), julgo que para sempre talvez exista... até porque não era ele que dizia que "só o que é de mais é que é bastante". E para sempre nunca é demais...
Concordo plenamente!
Foi a primeira vez que gostei de ler a Fernanda.
Talvez por baixo daquela "capa" dura e, muitas vezes, insuportável, exista uma PESSOA que SENTE. Só lamento que apareça tão poucas vezes...
Obrigado Fernanda e obrigado João por o referênciar.
detesto que concordem comigo, e dizer DETESTO É TÃO LAMENTÁVEL COMO DIZER ADORO, DAHH, VOU ALMOÇAR SEMPRE ATÉ QUE O RISSOL SE ME ESPANTE A MEIO DO GARGOMILO...
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