16.11.06

ACTO FALHADO


Carmona Rodrigues, alguém que Santana Lopes inventou, e que, para mal dos nossos pecados lisboetas preside à autarquia (tudo por causa da soberba infantil de Carrilho), retirou os pelouros a Zezinha Nogueira Pinto por quebra de "lealdade" e de "confiança". Eu, que votei nela para ser eleita vereadora, teria feito exactamente o mesmo. Nogueira Pinto tem legítimas ambições de liderança a tudo, até do seu pequeno partido, e, como um esperto sapateiro, quer sempre ir além da chinela. O PS de Lisboa, no seu autismo caceteiro, também já tinha dado o seu contributo para a anarquia camarária com o episódio Gaioso-Carrilho que meteu gabinetes, esferográficas e tudo a que o outro já não tinha direito. Entretanto, no meio desta irresponsabilidade autárquica generalizada- que só contribui para o "prestígio" da classe - a cidade sobrevive na ambiguidade, no caos do trânsito e nos intermináveis buracos por tudo o que é sítio. Parece-me que a única pessoa que tem ali alguma cabeça é a Paula Teixeira da Cruz que é a presidente da assembleia municipal. Zezinha sonhou-se um marquês de Pombal da cidade, na linha do "social-betão". Nem toda a gente tem a sorte de viver num palacete ao Campo Grande. Enfim, na minha já longa lista de actos e de pessoas falhados, esta senhora veradora é apenas mais um.

8 comentários:

Gonçalo Veiga disse...

Pobre Zézinha...

Estava destinada a ter o nome numa das ruas da nova Baixa e agora nem um plaquinha com o seu nome inscrito no projecto... Isto não se faz, não se faz, não senhor!

Anónimo disse...

.........quando a Zezinha Nogueira Pinto se lembrou de "extinguir" a OSP do Teatro São Carlos, em 1991/1992, respondeu aos músicos, quando estes lhe perguntaram onde iriam tocar, que "tocassem nas igrejas e em festas de casamento e baptizado"!!!!....É este o seu pensar da Cultura e, se calhar, de tudo o resto....

Anónimo disse...

PASSOS PARA A RUPTURA CULPABILIZANDO A OUTRA PARTE:

1)Convidar alguém com a qual a M. J. Nogueira Pinto tem uma incompatibilidade para provocar a ruptura;
2) Acusa-la de falta de lealdade num voto SECRETO (viva o PCP e, já agora, o PP,nas célebres votações para o lider parlamentar);
3) Distrital do PSD publica um comunicado de imprensa a culpar a contraparte.

Ainda que assista alguma razão do PSD (até toda, se quiser), o método utilizado demontra que, para quem "tem alguma cabeça", a Paula Teixeira da Cruz e amigos já têm a escola toda da (baixa) política.

Jose Mexia disse...

O seu post é que é completamente falhado. (nem é habitual)

João Gonçalves disse...

Explique lá melhor, Mexia.

Anónimo disse...

Ninguem nega que a Paula Teixeira da Cruz tenha cabeça.
Ninguem pode seriamente contestar que a capital está absolutamente acéfala.
Logo, a cabeça da Paula Teixeira da Cruz não serve para nada na capital.
Considerando os interesses que a movem, não será siuação que se manterá por muito tempo...

Anónimo disse...

Neste momento quem manda na Câmara é a Paula Teixeira da Cruz. É natural que MJNP não queira ficar numa equipa em que o presidente nem no continuo manda. Para além disso, a lealdade não implica aprovar administrações com gente incompetente que apenas lá está por frete partidário. Ainda para mais para tomar conta de empresas tuteladas por si. MJNP fez bem em votar não, mesmo sabendo que isso iria dar cabo da coligação. Uma coligação em que o parceiro passa a vida a tentar entalar-nos é uma coligação de merda.

Anónimo disse...

...de MERDA é o texto do anónimo das 12:41...