Ler "Fora de Prazo", no Da Literatura, por Eduardo Pitta. Não se percebe bem por que é que o presidente da República reconfirmou a veneranda figura de João Benard da Costa como presidente da comissão organizadora das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades. Ou melhor, até se pode perceber se se pensar que o 10 de Junho está já aí e que não havia mais ninguém a tempo de tratar do assunto. Acontece que esta recondução assenta num imenso equívoco. Bénard da Costa, escolhido para aquilo por ser amigo de Jorge Sampaio, limitava-se a debitar a sua vã discursata na comemoração. Quanto à intendência propriamente dita do 10 de Junho, eram as assessorias do presidente que se encarregavam de tudo. Bénard apenas paira e ornamenta, como rapidamente se aperceberão disso em Belém. Na vertente Cinemateca, Bénard da Costa encontra hoje nas páginas do Público a indignada defesa da sua permanência pré-mumificada à frente da instituição, feita por Eduardo Prado Coelho, a pretexto de atacar Isabel Pires de Lima que só se "salva" (EPC decreta) por causa de Joe Berardo, logo aquilo que não a salva. Não há mesmo meio de EPC fazer o tal congresso extraordinário na sua cabeça. Bem pergunta Eduardo Pitta: "A tentativa de transformar uma comissão de serviço numa sinecura é o quê? Uma prepotência? Ou simples patetice?"
1 comentário:
bem, mais uma vez a fazer das suas...critica vulgar....mas objectiva...
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