11.4.06

EPC

Dizer isto é uma vulgaridade, todavia julgo que existe um "tempo" para tudo. Há já alguns dias, semanas, mesmo meses, que as crónicas diárias de Eduardo Prado Coelho no Público deixaram de me interessar. E as do suplemento Mil Folhas, aos sábados, ainda menos. Frases como "deve ser a primeira vez que o Ipod penetra na poesia portuguesa" (cit. a páginas 107 de "Não é Fácil Dizer Bem", de João Pedro George) fazem falta à "crítica literária". Como é que ainda ninguém se tinha lembrado disto? Não tarda estão todas num livro. "O Fio do Horizonte", por seu lado, e como dizia, oscila entre o delírio e a irrelevância (ontem, por exemplo, o tema era a bola na sua versão sportinguista). Talvez estivesse na hora de EPC escrever menos e melhor. Ou, como sugere J.P. George, EPC "está a precisar de fazer um congresso extraordinário na cabeça dele." (idem, pág. 105)

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