4.4.06

A POLÍCIA DELE

No tempo do dr. Santana Lopes - e mesmo do dr. Barroso - era relativamente vulgar dar com altos dirigentes da administração pública a perderem a confiança nos respectivos ministros e a baterem ruidosamente com a porta. Esta originalidade - costuma ser ao contrário - passou para o actual governo, como se viu com as declarações do ex-director da PJ. Não havia relação institucional, disse o homem várias vezes. Digamos, por piedade, que se desautorizaram mutuamente. Porém, o dr. Alberto Costa para já permanece. Nos tempos do bonzinho Guterres, ficou famoso por ter alegadamente dito que a PSP, que então tutelava, "não era a sua polícia". Pelos vistos a Judiciária também não é. É caso para perguntar a Alberto Costa se ele tem a certeza que é o "nosso" ministro da Justiça.

5 comentários:

Anónimo disse...

mais uma historieta mal contada....
ainda se lembram de um "braço" da secreta na dependência do primeiro-ministro?
percebem a razão da asfixia financeira da pj?
comecem a fazer contas para para perceber as movimentações e os fins....
e o tempo que o ministro demorou a reagir?

quanto ao mandato terminar em 2009...vamos ver...

Anónimo disse...

se ser de esquerda é ser como a Clara, bolas...

Anónimo disse...

A mim dá-me ideia que há ministros que o são por inconfessáveis razões, talvez para se pagarem favores.

james disse...

Toix:
Completamente em desacordo. O que me dá ideia é que o Ministério Público e/ou a judicatura não se importa(m) de fazer uns fretes a qualquer que seja o governo, em troca de visibilidade e protagonismo...Até já o gagá do Presidente do STJ tentou inculcar isso!

Anónimo disse...

Ó clarinha:
Por este andar, qualquer dia tens um polícia a cheirar-te. Ai tens, tens...
E quando deres por ela, já não vais a tempo de lavar a cabecinha. por dentro.