Para ler na Grande Loja, em jeito de "complemento" à minha "impressão" de ontem. As eleições presidenciais ainda podem vir a tornar-se num assunto de "segundas" e de "terceiras" escolhas. Como escrevi um dia ou dois depois das legislativas, a famosa "passadeira vermelha" para Cavaco Silva podia, com a maior facilidade, passar para um tapete de uma "loja dos trezentos". Suspeito que a vontade do professor mudou com os congressos da "direita". Só valia a pena ser candidato se não ficasse prisioneiro destes corifeus, dos que ganharam e dos outros. Para isso, como defendi, deveria ter dito que era candidato logo a seguir às legislativas, ou seja, inapropriável por quem quer que fosse e insuspeito de instabilizar a "nova maioria". Teria tido, nessa altura, a vantagem da claridade. Se avançar oportunamente, não deixarão de lhe recordar os nomes daqueles que, antes mesmo do próprio, suscitaram a candidatura como sendo "deles". E aí será, para ele, uma péssima recordação.
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