O NOME DAS COISAS
Jorge Coelho deu uma entrevista simultânea a três órgãos de comunicação social. Estava em forma. Goste-se muito, pouco ou nada do género, a verdade é que Coelho dá quase sempre uma lição de combatente "todo-o-terreno", pragmático e "terra-a-terra". Sem grandes sofisticações. Falou para o seu partido e falou para nós. Estamos mergulhados num período em que são precisas fracturas e não pancadinhas doces nas costas. D. Barroso parece que se demitiu das eleições europeias, este fim de semana. Quem quererá ser cabeça de lista da interesseira coligação depois de o "chefe" ter praticamente enunciado um pré-requiem eleitoral? Coelho tem razão. Estas eleições também servem para consumo doméstico. Por mim, prefiro deixar do "lado de lá" os Srs. Telmo e Pires de Lima, por exemplo, esses populares precocemente envelhecidos, devidamente acompanhados por quem os quiser acompanhar. Não serei eu que estou mal. O PSD é que por vezes anda muito mal acompanhado. Ninguém vota em gente cabisbaixa nem em criaturas mal-resolvidas. Ao actual panorama cinzentista, onde alguns se pretendem deitar no conforto ubíquo dos pífios consensos, a pretexto da pseudo-salvação financeira da Pátria, eu prefiro, de caras, "combatentes" como Jorge Coelho, pessoas que chamam pelo nome das coisas.
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