
Reparei num share televisivo publicado hoje num jornal. Seriam para aí uns dez programas. Dos telejornais, o mais visto era o da RTP1, precisamente o oficioso do regime (o "povo" aprecia ser dispensado de pensar por si). O último é o da TVI - o Jornal Nacional - simultaneamente o último lugar no tal share apesar da TVI ser líder nomeadamente por causa das telenovelas. O desmembramento da equipa de jornalistas de investigação que trabalhavam com Manuela Moura Guedes não deve ser alheio a isto. Bem como o "investimento" político soft que passou a ser feito imediatamente a seguir à saída de Moniz e de Manuela que, nos primeiros tempos, quiçá por inexplicáveis mecanismos de transferência estudados pela psicologia, roçava o pior respeitinho. Constança Cunha e Sá "anestesiou", com a sua descoordenada "coordenação", a edição política do canal generalista apesar de alguns momentos razoáveis no canal por cabo, a tvi24. Marcelo, Marques Mendes, Villaverde Cabral, Rui Ramos - e poucos mais - zelam para que a política não fuja de Queluz já que as intervenções de Cunha e Sá, apesar de melhores em relação ao transe do respeitinho, não chegam. Moura Guedes bem que podia ter "alta". Sempre animava a malta.