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31.5.11

VOZES PARA OUVIR NA NOVA LEGISLATURA

Três delas - eu sei, eu sei - passam regularmente às terças-feiras à noite, entre as 22 e meia-noite, na tvi24. Manuel Maria Carrilho, Pedro Santana Lopes e Medeiros Ferreira. Têm dias, eu sei. Mas à medida que o deserto cresce (Nietzsche) é preciso separar que é o que criticar, etimologicamente, quer dizer. E a estes três (eu sei) separo-os quando eles separam.

8.3.11

PÔR A PENSAR


Manuel Maria Carrilho - fora da cartilha do seu partido e da "tudologia" que grassa nas televisões - estará às terças, a começar hoje, dia 8, na Edição das Dez na tvi24 conduzida por Paulo Magalhães. Parece que há comentário político em demasia nas televisões mas é mais tagarelice de raiz única (ou tédio) do que outra coisa qualquer. Não é esse o caso de Carrilho, concorde-se ou não com ele. Não basta ser um excelente comunicador. É preciso aproveitar o tempo e o espaço televisivos de opinião para pôr os outros a pensar e não para pensar apenas pelos outros. Julgo que Carrilho faz isso bem.

26.10.10

O QUARTO ELEMENTO


Quais abóboras, a partir da meia-noite, na tvi24, o Nuno Ramos de Almeida, o Tomás Vasques e o Miguel Morgado estarão a falar, com um quarto elemento, da recandidatura de Cavaco Silva. Modera o Filipe Caetano.

8.8.10

A QUEDA DE UM TELEJORNAL


Reparei num share televisivo publicado hoje num jornal. Seriam para aí uns dez programas. Dos telejornais, o mais visto era o da RTP1, precisamente o oficioso do regime (o "povo" aprecia ser dispensado de pensar por si). O último é o da TVI - o Jornal Nacional - simultaneamente o último lugar no tal share apesar da TVI ser líder nomeadamente por causa das telenovelas. O desmembramento da equipa de jornalistas de investigação que trabalhavam com Manuela Moura Guedes não deve ser alheio a isto. Bem como o "investimento" político soft que passou a ser feito imediatamente a seguir à saída de Moniz e de Manuela que, nos primeiros tempos, quiçá por inexplicáveis mecanismos de transferência estudados pela psicologia, roçava o pior respeitinho. Constança Cunha e Sá "anestesiou", com a sua descoordenada "coordenação", a edição política do canal generalista apesar de alguns momentos razoáveis no canal por cabo, a tvi24. Marcelo, Marques Mendes, Villaverde Cabral, Rui Ramos - e poucos mais - zelam para que a política não fuja de Queluz já que as intervenções de Cunha e Sá, apesar de melhores em relação ao transe do respeitinho, não chegam. Moura Guedes bem que podia ter "alta". Sempre animava a malta.

20.7.10

AZELHICE

Inês Pedrosa já não era escritora embora alguns crédulos a tomem por tal. Agora, segundo a edição política da tvi24, Pedrosa não só é escritora como acumula com a qualidade de constitucionalista. Nas palavras dela, uma azelhice nunca vem só.

13.7.10

ESTADO GEMINADO DA NAÇÃO


A Fatinha Campos Ferreira e os seus pernósticos debates regimentais acerca do "estado da nação" foram, felizmente, de férias. Mas os canais de notícias privados, a sicn e a tvi24, decidiram, à mesma hora, debater a mesma coisa com personagens distintos. Bastava a estes canais passar um episódio da national geographic sobre a vida animal. Ia dar ao mesmo embora gostasse de ouvir o Eduardo Cintra Torres sobre a dita debatida coisa, em doses cavalares, nas televisões. É que estamos fartinhos do "estado da nação" e dos debates sobre o "estado da nação" monitorizados por deflexões de jornalistas apenas ligeiramente mais sofisticadas que a dita Fatinha na ausência da própria.

* Aprendam com este a fazer debates em televisão.

1.10.09

DOWNSIZE


Está um surfista-comentador na tvi24 a afirmar que Cavaco tem um "comportamento errático", um "lado pitoresco", etc., etc. Mudei de canal, evidentemente. É preciso lembrar que o surfista é politólogo, do PS (ex-ferrista e ferrenho "socrático") e foi substituir Pulido Valente. Só não percebo como é que Rui Ramos e Villaverde Cabral aceitam falar com aquilo.

16.9.09

DITO E INTERDITO

«Mas nesse campo [jornalismo de investigação] vai haver mudanças em relação ao que existia: Ainda não pensámos nisso. Pluralismo, independência e verdade, isso é garantido que vai haver. Aliás é obrigatório, não se concebe um jornalismo sem ser assim.» Quem fala assim é o novo director de informação da tvi, Júlio Magalhães. E a resposta, analisada à luz de um qualquer manual de psicologia barata, c'est tout un monde. Há coisas que só precisam de ser ditas quando ameçam ser interditas. Como o senhor director é "escritor", deve saber o que é que isto quer dizer.

15.9.09

MARÉS E MARINHEIROS



Estive ontem em Queluz - é a "ilustração" deste post - numa gravação para a tvi24 em linha com o Nuno Ramos de Almeida. No segundo piso da redacção da tvi, onde decorreu a gravação, encontrei a Manuela Moura Guedes. Trabalho há mais de vinte anos e já assisti a diversos "filmes" parecidos com este. A Manuela está por lá, literalmente a um canto, presumo que a ver passar os comboios e os "alinhamentos" do telejornal. Não é uma prateleira porque é uma secretária. Fiz-lhe apenas notar que há mais marés que marinheiros.

Adenda: Fala-se no vídeo em Medina Carreira. O livro dele - em forma de entrevista com Eduardo Dâmaso, director-adjunto do Correio da Manhã - intitulado Portugal, Que Futuro?, acaba de ser editado pela Objectiva.

9.9.09

SEI LÁ


O novo director de informação da TVI é Júlio Magalhães. Também é "escritor". Trata-se manifestamente de um upgrade em Queluz.

3.9.09

NO TEU DESERTO, NO NOSSO DESERTO


«Qualquer que seja o argumento invocado pela administração para suspender o Jornal Nacional de sexta-feira, este é um acto que não se pode praticar a um mês de eleições. Não se pode fazer uma coisa destas. Por isso, na sequência desta suspensão, entendi que não fazia sentido continuar. Se não sirvo para comentar à sexta-feira no Jornal Nacional, também não sirvo para comentar às quintas [na TVI24, com Rui Ramos e Villaverde Cabral]», disse Vasco Pulido Valente ao "i". Sousa Tavares já tinha permanecido na TVI, em 2004, aquando da saída de Marcelo. Nada de novo, portanto, do lado do escritor/comentador que lavou as mãozinhas do incidente.

20.8.09

O QUARTO ELEMENTO

Três - não contando com a jornalista Paula Costa Simões apenas para o "twitter" - compulsivos utilizadores das chamadas "redes sociais" ("twitter" e/ou "facebook"), a saber, José Manuel Fernandes, director do Público, Jorge Seguro, deputado do PS e Paulo Querido vão debater estas coisas - e eventualmente outras como a ligação disto e dos blogues com a política e a sociedade - numa edição especial de informação na tvi24, às 22 horas. O quarto elemento - que não só não usa tais "redes" como é crítico delas - sou eu.

7.3.09

LEVEMENTE TORTO (act.)


A tvi24, de novo pela mão de Constança Cunha e Sá, concedeu mais um pequenino tempo de antena ao "socratismo". Começou no dr. Soares e esta noite - com Câncio, Viegas e Coutinho - prosseguiu com o bardo Alegre, mais exactamente contra o bardo Alegre e as suas diatribes esquerdo-patológicas manifestadas ao jornal "Expresso". A seguir, Coutinho revelou a sua "compaixão"(?) pelo Chefe de Estado mas, felizmente, não "desenvolveu" a coisa. Câncio, cada vez que se toca na "liberdade de expressão" e em controlo sobre a comunicação social, fica hirsuta contrariamente ao que lhe costuma acontecer quando aborda a intimidade de cada um e respectiva "regulamentação". Viegas sugeriu "debate aberto", sem "entidades reguladoras", enquanto Câncio, a jornalista, mostra adorar coisas como a ERC e a falecida Alta Autoridade a quem, confessou, se chegou a "queixar". Para compor o ramalhete, só faltava mesmo o Luís Salgado de Matos que parecia saído de uma encenação operática neo-realista e nitidamente "metido" ali a martelo para "introduzir" o tema CGD. Finalmente, uma risota frívola da Câncio quando foi mencionada a Igreja Católica resumiu o programa. Tal como os outros deviam ter-se rido dela quando comentou os negócios da CGD com o sr. Fino (que pareceu "apoiar") sem ter nada na cabeça (frisou) sobre a matéria. De resto, é aquele "tom único", mole, não conflitual (salvo quando a Câncio se sente "atacada" e, ali, só se for pelo Coutinho) e sempre que possível a puxar ao "levezinho" que caracteriza normalmente estas "conversas" sejam quais forem os participantes, seja qual for a televisão. Mais um programa, enfim. Levemente para o torto.

Adenda: Hoje a RTP2 "deu-lhe" para prestar verdadeiro serviço público. Exibe Stanley Kubrick. Dois dele. "2001, Odisseia no Espaço" e "Laranja Mecânica".

Comentário do PPM (domingo): «... e Fernanda Câncio a assumir o papel de primeira dama do Governo do PS.»

A BLOGA CAPRICHOSA

Existe em alguma bloga - e não só - um estranho temor reverencial pela jornalista e blogger Fernanda Câncio. Alguns até deixam de escrever profundamente arrependidos por um dia se terem metido com ela. Por causa de um programa televisivo em que vai participar, a revista Sábado pediu-me uma opinião. Parece que só ficou "esquerda caviar". Mas eu disse mais: provedora do regime para os costumes, sobranceria e desdém pelos "adversários". Isto tudo pode ser testado no dito programa que estreia hoje à noite na tvi24 e em que ela se senta com Francisco José Viegas e João Pereira Coutinho. Câncio "exigiu" que Constança Cunha e Sá moderasse a coisa e assim será. Desejo que não se trate de mais um "eixo do mal" e que não haja candidatos a dra. Ferreira Alves ou a Marques Lopes. Veremos.

A POBREZA DE PORTUGAL OU VOCÊ NA TV


«O que acaba por distinguir os canais de informação é, além do grau de (in)dependência face ao poder, os comentadores. Fulano está na SICN ou na TVI24? Beltrana está na RTPN ou na SICN? Sicrano está na TVI24 ou na RTPN? Os canais enganam a fome de material jornalístico com programas de talking heads, comentadores e entertainers. Os três canais são mais vistosos do que o país, mas a pobreza de Portugal - económica, cultural, educacional - marca-os irremediavelmente.»

Eduardo Cintra Torres, Público