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11.1.12

CORRENTE SOPORÍFERA


Também adormeci.

26.7.11

O SR. ALFREDO

Teresa Caeiro nunca foi propriamente louvada neste blogue. Por escolha dos seus pares, Caeiro é vice-presidente da Assembleia da República. E, para além disso, é uma senhora. Tudo visto e ponderado, estou à vontade para me (a) questionar sobre a sua pachorra para partilhar o ecrã de televisão com Alfredo Barroso. Para aturar o sr. Alfredo - e à sua patética sobranceria- como Teresa, adequadamente, o tratou.

21.2.11

QUE CHEIO ESTOU DE MIM MESMO

O dr, Vítor Ramalho, ex-assessor de Soares em Belém, ex-membro do governo do bonzinho Guterres e presidente da FNAT/INATEL, assíduo de Mário Crespo, faz lembrar um antiquíssimo radialista. Pelo timbre, pela prosápia oca, pelo embotamento estilo "eu sou de um tempo e, ao mesmo tempo, angolano e português". Em suma, um Bonga sem talento sempre pronto a evacuar coisa nenhuma.

Adenda: Dizem-me que a sicn acabou com o programa "Plano Inclinado" onde apareciam Henrique Medina Carreira, João Duque e, antes do Tagus Park, Nuno Crato com convidados intermitentes. Não seria, seguramente, um programa de "massas". Medina Carreira insistia em mostrar quadros que evidenciavam uma realidade económica e financeira que incomoda ser exibida semana após semana porque não muda. Ou, quando muda, muda para pior e isso via-se nos quadros de M. Carreira. Em compensação, os programas engraçadistas ficam e reforçam-se no seu idiotismo congénito e na sua miséria acéfala. Este país não é nem para velhos nem para novos. É para pulhas.

13.7.10

ESTADO GEMINADO DA NAÇÃO


A Fatinha Campos Ferreira e os seus pernósticos debates regimentais acerca do "estado da nação" foram, felizmente, de férias. Mas os canais de notícias privados, a sicn e a tvi24, decidiram, à mesma hora, debater a mesma coisa com personagens distintos. Bastava a estes canais passar um episódio da national geographic sobre a vida animal. Ia dar ao mesmo embora gostasse de ouvir o Eduardo Cintra Torres sobre a dita debatida coisa, em doses cavalares, nas televisões. É que estamos fartinhos do "estado da nação" e dos debates sobre o "estado da nação" monitorizados por deflexões de jornalistas apenas ligeiramente mais sofisticadas que a dita Fatinha na ausência da própria.

* Aprendam com este a fazer debates em televisão.

6.5.10

QUERIDOS VEGETAIS


O dr. Balsemão foi um dos piores chefes de governo do regime, coitado. Como escreveu um dia Vasco Pulido Valente, Balsemão não interessa. Todavia, aparentemente interessa a quatro dos seus assalariados, os alegres compadres da "quadratura do círculo". Que lhes faça a todos bom proveito que há muitos livros para ler.

«Irrita-me a felicidade de todos estes homens que não sabem que são infelizes. A sua vida humana é cheia de tudo quanto constituiria uma série de angústias para uma sensibilidade verdadeira. Mas, como a sua verdadeira vida é vegetativa, o que sofrem passa por eles sem lhes tocar na alma, e vivem uma vida que se pode comparar somente à de um homem com dor de dentes que houvesse recebido uma fortuna — a fortuna autêntica de estar vivendo sem dar por isso, o maior dom que os deuses concedem, porque é o dom de lhes ser semelhante, superior como eles (ainda que de outro modo) à alegria e à dor. Por isto, contudo, os amo a todos. Meus queridos vegetais!»


8.4.10

DÊEM-LHES PRÉMIOS

Os três "quadraturas do círculo" ainda dão um "prémio de televisão"- inventado inteiramente por eles - para juntar aos que o dr. Mexia, da EDP, já tão justa como competentemente tem. Pena é que eles "raciocinem" em Portugal como se vivessem nos EUA, na Inglaterra ou na Alemanha.

SALAZAR E OS GNOMOS


Há pouco, Mário Crespo estava a entrevistar o autor de um livro sobre as relações entre o Doutor Salazar e Alfredo da Silva, o "patrão" da CUF, e, às tantas, referiu-se ao primeiro como "o Salazar". Crespo, habituado como está a entrevistar a gente pequenina do regime, julga que Salazar é mais um a juntar ao lastro de mediocridades e de desbiografados que nos têm pastoreado. Não é, goste-se ou não. Tal como não foram Marcello Caetano, Palma Carlos, Mota Pinto ou Cavaco Silva. Mas isso levava uma eternidade a explicar a Crespo. Deixá-lo, pois, entregue aos seus gnomos.

29.3.10

RAMALHOTE DE TRAZER POR CASA

Como é que o Guilherme Silva, que é um homem civilizado, aceita "frente-a-frentes" na SICN com um alarve como o Ramalho da "fnat" socialista que bolça gargalhadas ridículas cada vez que se fala em Cavaco Silva?

6.1.10

UMA PENA

O sobrinho de Mário Soares, o sr. Barroso, "especializou-se" em atacar Cavaco. É o único tema que o leva aos frente-a-frente de Mário Crespo. Consegue sempre passar de qualquer assunto para Cavaco. Barroso afunilou intelectualmente ou, então, presumimos erradamente uma cabeça lá onde só se enxerga, afinal, uma esfregona. Uma pena.

adenda: formas de vida livremente inteligentes dentro do PS, ou seja, não voluntariamente afuniladas como o sr. Barroso.

5.1.10

A CONSTITUCIONALISTA


Mário Crespo - sempre ele - convidou a "isenta" constitucionalista (?) e professora universitária Isabel Moreira - conhecida "guerrilheira fracturante" com uma tremenda inclinação para o chinelo - para "explicar" aos telespectadores por que é que não deve haver um referendo sobre casórios. O referendo, neste caso, é manifestamente impertinente mas a impertinência desta querida não é menor. Antes donas de casa desesperadas.

8.11.09

CONTRA A QUADRATURA DO CÍRCULO

Estreou ontem o programa da foto. Não é um puro momento de papagaios nem de exibições regimentais. Um matemático, um economista e um jurista com formação económica não prometem tagarelice de efeito fácil destinado a "liderar audiências" e em torno do derradeiro arroto do dia. Não são conversas íntimas entre íntimos que se fingem adversariais para garantir o espectáculo. Um plano inclinado não é a mesma coisa que uma quadratura do círculo, uma espécie de prolongamento de reuniões parlamentares entre gente que fala numa linguagem, afinal, única. De outros mais vale guardar silêncio e eles calarem-se. Gosto de alguém que firmemente atire para o caixote do lixo das redacções anos e anos de redacção única. Medina Carreira, por exemplo, dirá sempre a mesma coisa como referem imbecilmente os seus inimigos analfabetos. Mas dizer sempre a mesma coisa quando a coisa é para ser dita e entendida é mérito e não defeito. Cioran dizia que se devia ler um livro para aí umas seis vezes para o "perceber". Daqui a uns dias, quando não se puder andar na rua por causa das horríveis compras de natal, a irresponsabilidade colectiva atingirá o cume. É daí, aliás, que brota aquela tolice - bem reveladora do plano inclinado em que vivemos - que consiste em afirmar-se ser o natal quando um homem quiser. O homem quer, o natal acontece, a sucata cresce, o plano persiste inclinado. Força.

Adenda: As reacções - algumas - que têm chegado a este post são reveladoras. Os espectadores de televisão, tipicamente, acham que tudo se deve resumir a bola. O "modelo" é a bola mesmo que o assunto seja politiquice e achismo. Umas porteiras sofisticadas, em suma. Escusado será dizer que a quadratura do círculo do título não é um programa de televisão. Inclui-o apenas.

4.11.09

«PLANO INCLINADO»


Pacheco Pereira - deputado da nação e comentador que costuma cruzar-se, quando anda aos livros no Chiado, com o edil Costa e o secretário de Estado José Magalhães - estreou-se na tvi24. Era uma velha ambição de Constança Cunha e Sá que, para além do sistema planetário e da Sic, o queria como comentador em Queluz nem que fosse para debater astronomia, a gripe hn1, encontros de amigos no Chiado ou folclore transmontano. É por isso que deve saudar-se a estreia, no sábado, de um programa alternativo à estafada "quadratura" (já demasiado "amarretada") das quintas-feiras. Entram Medina Carreira, João Duque e Nuno Crato, três estimulantes criaturas anti-metafísicas e pouco dadas a encontros ensimesmados no Chiado, em Carnaxide ou em Queluz. Modera Mário Crespo que chamou ao programa Plano Inclinado, o outro nome de Portugal.

1.9.09

POLITÓLOGOS


Chego a casa e lá está, na Sic Notícias, a corte dos "politólogos" do costume. Definitivamente o ódio do José Adelino Maltez a Ferreira Leite - que chegou ao despudor de a comparar, (negativamente, claro) com Bento XVI - não lhe fica bem. Roça a trivialidade de café. Ao pé dele, o Daniel Oliveira é quase um "Favaios" da opinião política, um soft drink do regime com um argumentário lógico. Porque, quer o José Adelino queira ou não, Ferreira Leite não é Sócrates e vice-versa. É intelectualmente desonesto confundi-los. Nisso o José Manuel Fernandes disse o fundamental. Temos pena que José Adelino não queira perceber esta evidência e se embrulhe numa inútil tagarelice de resultado duvidoso. Por ele, evidentemente.

21.8.09

VÃO NAVIOS CHEIOS DE FANTASMAS -2


Passo os olhos pela Sic Notícias onde estão sentados três "anti-maneleiros" (para recorrer a uma expressão de um deles, o único que respeito) a tagarelar sobre uma "tensão" entre Belém e São Bento desatada por umas alegadas escutas. Em comum? O desdém por Cavaco e a parvoíce política dos comentadeiros pró-PS de Sócrates e pró-Passos Coelho (o que é praticamente a mesma coisa) no que concerne a Ferreira Leite. A excepção é o José Adelino, o tal que respeito, embora ande demasiado "brincalhão" para o meu gosto (será do excesso de trabalho na "pedra bruta"?). Também está uma senhora, porventura "politóloga" e académica, a falar de especulações e que pensa (e bem) que Cavaco deve estar calado a deixar passar os navios. Porquê? Porque «vão cheios de fantasmas...»

18.8.09

DOIS EM UM

Crespo, esta noite, esteve "inspirado". Não lhe bastou a "senhora professora", como convidou para o "frente-a-frente" dois anti- Manuela Ferreira Leite, a saber, Alfredo Barroso e Miguel Relvas. Só não concordaram acerca de Cavaco e, mesmo assim, quase concordavam. É extraordinário ver como Barroso - alguém que esteve dez anos a conspirar activamente em Belém com o tio para a remoção de Cavaco - fala das questões "belenenses" como uma vestal impoluta. Não chega a ser politicamente tão mau como o primo, mas está quase a chegar-lhe aos calcanhares.

16.3.09

UM REGIME TROPICAL


«E quem participava [no Expresso da Meia-Noite na SIC-Notícias]? Os convidados Ministro Santos Silva, Rui Oliveira e Costa, Henrique Neto e Paulo Rangel. Três militantes do PS (apesar de o terceiro ser crítico) e, ainda, Ricardo Costa e Nicolau Santos, jornalistas insuspeitos de antipatia pelo Primeiro-Ministro e pelo Governo. Mas o que é isto tudo? E ninguém protesta? É este o pluralismo garantido pela Constituição? Já sei que Oliveira e Costa é especialista em sondagens... Pois, mas é como nos antigos Estados Socialistas: são todos de áreas diferentes mas dentro da regra que é serem todos do Partido. Aqui não eram todos, está bem: em seis pessoas, uma é da Oposição, o social-democrata Paulo Rangel. SIC? Isto é mesmo muito sério. Estamos cada vez mais próximos de certos regimes sul-americanos e cada vez menos uma Democracia europeia. Mas o Povo vai levantar-se, mais dia, menos dia. Eles estão distraídos, mas estão enganados. SIC?»

Pedro Santana Lopes

7.3.09

A POBREZA DE PORTUGAL OU VOCÊ NA TV


«O que acaba por distinguir os canais de informação é, além do grau de (in)dependência face ao poder, os comentadores. Fulano está na SICN ou na TVI24? Beltrana está na RTPN ou na SICN? Sicrano está na TVI24 ou na RTPN? Os canais enganam a fome de material jornalístico com programas de talking heads, comentadores e entertainers. Os três canais são mais vistosos do que o país, mas a pobreza de Portugal - económica, cultural, educacional - marca-os irremediavelmente.»

Eduardo Cintra Torres, Público