
«Somos poucos mas vale a pena construir cidades e morrer de pé.» Ruy Cinatti joaogoncalv@gmail.com
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28.3.11
NÃO HÁ MENINOS DE OIRO

31.10.10
PIOR É POSSÍVEL
Parece que o dr. Passos murmurou que "o pior ainda está para vir". Começa a ficar realista, o rapaz. Pena é que já esteja comprometido com esse pior.
23.9.10
PASSOS PEDESTRE

O dr. Passos, contrariamente ao que parece, está apenas relativamente interessado no orçamento. O orçamento é um pretexto de que ele precisa para se estabelecer como líder do PSD, devidamente instigado por esse prodígio intelectual luso-árabe que é Ângelo Correia. Este e mais dois ou três oráculos obscuros terão convencido Passos a não ceder no orçamento e, se tal for necessário para preservar Passos, a acabar por o inviabilizar. Por causa do "interesse nacional"? Não. A coisa é mais pedestre. Passos e os seus - e Ângelo, desde a conspiração dos pregos na rua de 1981, é um reputado especialista em teorias dela - pretendem demonstrar que são "autónomos" de Cavaco e que, mais do que isso, receiam ficar "reféns" num segundo mandato do PR. Todavia, alguém poderia tentar explicar duas coisas a Passos. A primeira, dado o estado comatoso como nos apresentamos lá fora perante os credores, é que ninguém perceberia uma trapalhada doméstica por causa de ciúmes e de infantis necessidades de afirmação. A segunda, e aí entra Sócrates e a sua incansável trupe comunicacional, consiste em Passos ficar com o odioso de ter empurrado o país precisamente nos dois centímetros que faltavam aos quilómetros do outro para caírmos no abismo.
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19.9.10
DOIS TAGARELAS
14.9.10
A ALFORRECA

Com o país em 4º lugar entre os "campeões" do desemprego na lista dos membros da OCDE, Passos Coelho, depois do "9 de Setembro", criou um "14 de Setembro" com a sua inoportuna proposta de revisão constitucional. Insensível ao curso da realidade, tal qual uma alforreca perdida com a mudança das marés e das correntes, Passos deu à costa com um tema perfeitamente escusado, mal explicado e sem o menor interesse. Depois do calçadão, a revisão como evento para consumo de meia dúzia de alucinados e do tradicional cortejo de comentadores "especializados" - é demasiada inutilidade em tão pouco tempo. Guterres, com aquele frasear que o afamou, dizia que nunca havia uma segunda oportunidade para criar uma primeira boa impressão. Passos já vai na terceira ou na quarta oportunidade e ainda não conseguiu uma primeira boa impressão fora as que duraram três dias nos jornais. Palpita-me que tem um lindo futuro atrás dele.
6.9.10
AS PESSOAS "NORMALIZADAS" DE PASSOS
O sr. Relvas, antes de aparecer na sicn, "aconselhou-se" com o sr. Moita Flores, aquele escrevinhador de guiões de telenovelas que é autarca em Santarém, à custa do PSD, e é amigo de Sócrates. O PSD de Passos demonstra uma irreprimível tendência para se "aconselhar" com pessoas "normalizadas" (cito o próprio Passos a propósito de Teixeira Pinto, a múmia revisora da constituição). Flores é uma detestável emanação do regime que não abona ninguém que se louve nele. O sr. Relvas (e Passos) devia rever as companhias.
UM HOMEM SEM CONVICÇÕES
Interessante a ideia de um "homem sem convicções", obcecado pelo "9 de Setembro" e cercado por videirinhos que não entendem que, videirinhos por videirinhos, o "povo" prefere os que já conhece. «O que resta, quando já não tem estratégia, a um homem sem convicções?»
Um beco sem saída?
5.9.10
PUXA-SE MAS NÃO DÁ MAIS
Sócrates apenas trocou de calçadão. Passos substituiu-o por uma sala de hotel. Mas o "espírito" foi o mesmo - popularucho, trivial, mal encenado, de farsa. Os líderes dos dois maiores partidos nacionais (um deles 1º ministro) persistem num estúpido jogo floral o qual, dada a debilidade de pensamento dos principais intervenientes, ressuma a mau fingimento. Na realidade, ambos representam perfeitamente a maioria do "povo" e, num certo sentido, estão bem onde estão. Como se tem visto nos últimos dias, temos tudo o que merecemos. Tivemos e merecemos Salazar. Temos e merecemos Sócrates e Passos. Só mudou a "atmosfera do regime"*. Razão tinha o "provinciano mesquinho": a gente puxa mas não dá mais.
*«Um homem com cerca de 30 anos, residente em Santiago do Cacém, foi impedido de entrar no recinto do comício e chegou mesmo a ser agredido pelos elementos da segurança pessoal de Sócrates. O homem anunciou que ia falar com a ministra da Saúde, Ana Jorge, mas como se mostrou exaltado foi travado pelos seguranças. Insistiu várias vezes e a PSP foi chamada ao local. O homem foi detido por perturbação do evento e conduta indecente. Ainda resistiu à detenção e teve de ser algemado.»
*«Um homem com cerca de 30 anos, residente em Santiago do Cacém, foi impedido de entrar no recinto do comício e chegou mesmo a ser agredido pelos elementos da segurança pessoal de Sócrates. O homem anunciou que ia falar com a ministra da Saúde, Ana Jorge, mas como se mostrou exaltado foi travado pelos seguranças. Insistiu várias vezes e a PSP foi chamada ao local. O homem foi detido por perturbação do evento e conduta indecente. Ainda resistiu à detenção e teve de ser algemado.»
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21.7.10
HIPOSTASIA

Afinal, apareceu o clone Silva Pereira. Só que vagamente ao lado dele apareceram as inevitáveis harpias do PSD que, à semelhança do que fizeram o ano passado a Ferreira Leite, já se preparam - outros, os mesmos o os outros dos mesmos o que é a mesma coisa - para desancar metodicamente o líder. Rangel porque é especialista em sistemas políticos, Santana Lopes porque secretariou Sá Carneiro a seguir a Marcelo, Sarmento porque nunca gostou de Passos desde os tempos do bibe na JSD, Jardim porque é Jardim, etc., etc. Nunca aqui houve o menor registo jubilatório em relação a Passos Coelho. Pelo contrário. Isso deixa-me perfeitamente à vontade para, agora, não estar contra ele. Silva Pereira, naquela relação difícil com a verdade tão característica da nomenclatura de que faz parte (esqueceu-se da "mudança das regras a meio do jogo" aquando do estatuto do sr. César?), apontou à alegada presidencialização do regime nas propostas do PSD como se tal lá viesse. Pois infelizmente não vem e tudo o mais a brigada sistémica, do Bloco ao CDS, se encarregará de diluir com a complacência dos "laranjinhas" em permanente estado hipostásico. O que todo este frenesim revela é que Passos, mesmo cheio de limitações, incomoda. Se não incomodasse, por que é que tanta gente ilustre e menor anda a perder tempo com ele?
20.7.10
NÃO LHES PEÇA DESCULPA

Enquanto o CDS organiza uma tourada nas Caldas da Rainha - ninguém vendo nisto um átomo de "retrocesso civilizacional" -, o telejornal da RTP garantiu quinze minutos (mais um de patetice Alegre) de minuciosa propaganda contra as propostas de Passos Coelho para uma revisão constitucional que nunca chegará a acontecer. A histeria dos "constitucionalistas" (aqui como denotação de todos os que acham maravilhoso e imutável o actual bloco de gesso chamado constituição), revela por que é nunca iremos a lado algum. Sócrates, com ar de pré-defuntice, falou em "assunto sério". Da CGTP ao gordo Vasco Lourenço, passando por comissões de utentes, de pais, de escolas, por Nogueira e Alçada juntos, pelo profeta Arnaut, pelo isento Proença "ugtista", etc., etc., toda uma parafernália de ornamentos regimentais surgiu no jornal televisivo oficioso a emitir ruído contra o "retrocesso civilizacional" alegadamente protagonizado por Passos e pelo PSD. Isto como se o bloco de gesso que é o regime não estivesse a precisar de uma valente martelada. Todo este vómito me sugere apenas uma recomendação. A mesma. Não lhes peça desculpa.
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3.7.10
É A VIDA

Tudo se comemora por cá. Até os cem dias de Passos Coelho à frente do PSD. Passos está, como estiveram Barroso, Lopes e Sócrates antes dele, no lugar certo para quando chegar a hora certa. O que mói Sócrates é que aparentemente Passos dá-lhe numa mão o que lhe tira com a outra. E o pior é que o povo parece apreciar o exercício. É a vida.
27.6.10
O NOVO FENÓMENO DO ENTRONCAMENTO

«Após cinco anos em sentido inverso, o povo decidiu que o eng. Sócrates é o responsável por todas as calamidades que se abatem sobre a nação. O dr. Passos Coelho, que há meses vem legitimando as calamidades, é um herói popular. Explicações? Não mas peçam. Talvez as desculpas do dr. Passos Coelho tenham tocado o coração das massas oprimidas. Talvez as massas andem tão cansadas do eng. Sócrates que o trocariam pelo Pato Donald ou por uma torradeira eléctrica. Talvez as massas sejam definitivamente malucas. Certo é que as massas querem o dr. Passos Coelho a primeiro-ministro, e só não vêem o desejo cumprido porque, pelos vistos, a nova forma de fazer política também implica evitar o poder a qualquer custo. A nova forma de fazer política ainda será política ou já entra na pura fraude?»
Alberto Gonçalves, DN
24.5.10
«LOGO SE VERÁ»
Ouvi e vi, juro que ouvi e vi, o chamado líder da oposição - que acumula com a presidência do PSD e com uma pasta indistinta no governo - a afirmar que a retroactividade das leis fiscais (a propósito, não há nenhuma que permita despachos e portarias com o teor que tem vindo a público pelo que, originalmente, presume-se que o parlamento legislará lá mais para diante "à medida" daqueles) é uma questão técnica a delucidar pelo governo (o tal que ele integra a partir do covil à Lapa) e que "logo se verá". Se isto não é puro arrivismo irresponsável, é o quê? Ou ninguém, estilo Miguel Sousa Tavares, lhe explicou o que é que, em tese, distingue um Estado de direito, por exemplo, da Somália? Ou Passos está, afinal, fascinado pela Somália como Ângelo pelo Médio Oriente? Tem algum mérito em pensar que vive na Somália mas com vista para o Tejo (como Sousa Tavares, aliás, que é viajado) - o que revela um módico de realismo. Não convém, contudo, abusar.
ESTABILIDADE E INDIFERENÇA
O senhor ministro sem pasta - sem, aliás, quase tudo -, Passos Coelho, recomendou que não haja greve geral por causa da salvação patriótica em que ele se empenhou (nos empenhou) com Sócrates. Tem, diz ele, receio que a "instabilidade social" agrave o que já está agravado pela natureza das coisas. Com tantas cautelas, e apesar da inutilidade previamente anunciada da dita, é caso para nos interrogarmos se Passos não terá aconselhado Mota Amaral a, na prática, parar com a pachecal comissão de inquérito para a salvaguarda da estabilidade, em geral, e da indiferença, em particular, que obrigam a manter em funções, aqui ou ali, pessoas com relações tortuosas com a verdade. Marcelo também firmou esta doutrina que, no antigo regime, se designava burocraticamente pelo famoso "a bem da nação". Em pouco tempo, Passos assimilou todos os vícios que, um dia, farão dele um digno representante - mais um - do estado a que isto chegou. Chapeau.
19.5.10
O MINISTRO SEM PASTA

Depois do 1º ministro, calhou hoje a vez de Passos Coelho conceder uma entrevista a Constança Cunha e Sá. Aliás, pelo andar da mesma, notou-se que Passos "acumula" pastas no governo de Sócrates, desde a de ajudante propriamente dito até às finanças, à economia, às obras públicas e transportes e à de sem pasta. Esta é justamente a que melhor caracteriza o infeliz presidente do PSD que, à excepção de Ferreira Leite, é mais um que o citado Sócrates enfia no bolso do casaco lá onde os cavalheiros costumam colocar um lencinho.
Adenda (de um mail de leitor):«Lamentável. Fraco. Inseguro. Sem sentido de humor. Sem sarcasmo. Sem faísca. Sem revolta. Expectante: tal como uma grávida no séc. XIX tinha que esperar pela Graça de um filho escorreito - mas a contemplar toda a sua ascendência directa a babar-se de idiotismo e a fazer tagatés e momices. Arrepiante.»
Adenda (de um mail de leitor):«Lamentável. Fraco. Inseguro. Sem sentido de humor. Sem sarcasmo. Sem faísca. Sem revolta. Expectante: tal como uma grávida no séc. XIX tinha que esperar pela Graça de um filho escorreito - mas a contemplar toda a sua ascendência directa a babar-se de idiotismo e a fazer tagatés e momices. Arrepiante.»
14.5.10
CLARAMENTE VISTO
A reacção do eucaliptal PS de Sócrates - Assis, o boquinhas Canas e mais uma ou outra irrelevãncia - ao "perdoa-me" nacional de Passos Coelho, para além de evidenciar o calibre moral e político dos envolvidos, prova que o muito agachar de Passos só serviu para mostrar um rabo de palha que os ditos indivíduos aplicadamente zurziram. Em política, dr. Passos, não existe gratidão. E vai ver, claramente visto, como não existe.
13.5.10
PERDOEM-ME

Passos, armado em falso Cristo - razão tinha o Camões: «o falso Deus adora o verdadeiro» -, veio pedir perdão. "Desculpem qualquer coisinha", disse, a demonstrar uma queda inequívoca para a frequência de castings televisivos ou filipelaféricos. Todavia, quis "dar a mão ao país" mas a única mão que lá estava, afinal, era a de Sócrates. Os papagaios comentadeiros e as ténias delgadas decerto não deixarão de elogiar esta "postura" patriótica. E imagino que Ângelo aparecerá, em breve, babado de emoção com a "coragem" do epígono. Bem tinha Mário Soares avisado que o rapaz era muito sensato.
29.4.10
28.4.10
O SENTIMENTO DE UM OCIDENTAL (REFODIDO)

O sentimento de injustiça social visto por um socialista que não é socraticamente ceguinho. Dito isto, Passos terá exigido a Sócrates a revisão das megalomanias ferroviárias, das barragens, dos aeroportos e de demais merdas propagandísticas ditas de "investimento público" ou apenas posou para a fotografia do respeitinho patrioteiro porque sim e porque usa um penteado diferente do da dra. Ferreira Leite e tem a mania que é liberal ?
25.4.10
CADEIRAS
Passos Coelho ficou muito mal acompanhado no parlamento. Calhou-lhe o senhor conselheiro Pinto Monteiro cujo facies não escondia o desconforto de estar sentado ao lado de quem ousou questionar a sua continuidade como PGR. Deve ter desejado uma cadeirinha na bancada mesmo à frente dele.
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