Não sei a qual dos engraçadinhos se refere Pedro Santana Lopes mas a observação serve a todos. «Uma das mudanças que é necessária em Portugal é a de pôr as pessoas na posição que merecem.» E, estimando-lhe sinceras melhoras, razão ao homem do "Nacional." Um cretino é sempre um cretino tal como um conjunto de cretinos é só e apenas isso, um conjunto de cretinos. Mesmo (ou sobretudo) com chorudos tempos de antena em televisão.
14 comentários:
a carne já foi consumida pela esquerda voraz
dum canis os rodit, socium quem diligit odit
enquanto o cão roi o osso odeia os companheiros
O homem é do Nacional da Madeira, e não do Marítimo.
O primeiro responsável pelo abjecto programa, onde peroram umas nulidades sem préstimo, passado ou obra, é quem lhes paga.
Isto é, o "militante nº 1" do PSD...
Ou não?
Anti-balsemista,
Ao contrário do PM, o Balsemão permite a liberdade de impressa e de programação.
Quanto ao programa, não o costumo ver porque não tem nada de construtivo. Se o vir é para me rir um pouco, embora muitas vezes me enerve com as opiniões que por ali passam. Mas é isso que são - opiniões. Se a maioria dos carneiros as ouve sem espírito crítico, que mal é que faz? Um carneiro muda de sentido consoante o pastor as manda...
Quando ouvimos um adepto de um clube falar, não sei se já repararam, é para dizer mal do competidor. Não é para dizer bem do que se passa no clube (quase impossível de qualquer maneira). E assim é com quase tudo. Falar mal dos outros para disfarçar a nossa própria incapacidade de fazer melhor.
O Santana Lopes já deveria ter concluído que não é defendendo-se dessas pessoas que consegue que parem de falar mal dele. As vítimas são os incapazes, os que não têm quem lhes proteja. Será que é isso que o Santana quer? Que tenhamos pena dele? Que o protejamos? Para vítima basta-nos o coitadinho do PM.
Portanto, ele que encaixe e faça algo que os cale: algo de positivo pelo país.
Que confusão vai nessa cabeça, Nuno Oliveira!
Responda-me só a isto: a que propósito é que aquela gente, sem préstimo, passado ou obra que o justifique, tem um programa de televisão onde debita veneno e disparates?
Ou V. acha que, supostamente em nome da liberdade de expressão e de opinião, qualquer desmiolado tem direito a bolçar asneiras na televisão - e a que, ainda por cima, lhe paguem por isso?
Pois é, mas se formos olhar para os curriculum de todos esses cretinos, são tão ou mais preenchidos que o de PSL.
O que quero dizer com isto, é que tanto de direita como de esquerda, conta-se pelos dedos de uma mão os que não são cretinos.
JLR,
Fui ver o seu "profile" que me levou ao seu blog.
Li o seu último post que termina assim, referindo-se a Pacheco Pereira: "teve uma das suas loucuras e atirou- se ao PM com unhas e dentes, como se de uma arena de toiros se trata-se, sendo PP o toiro, obviamente."
Chocou-me mais aquele "trata-se" que tudo o mais.
Nós pensamos por palavras. Quem confunde "trata-se" com "tratasse" não está a pensar bem.
Já agora: confusões com toiros na Assembleia, só me lembro daquela dum Ministro do anterior Governo do seu admirado líder.
JLR, o meu curriculum é preenchidíssimo, e não me aceitaram no casting para o "pugrama"... E não me explicaram porquê. Estes tipos terão o "curric" mais preenchido? De cretinice têm, alguns deles de so-cretinice envergonhada.
Nuno Oliveira, ainda era bastante jovem e recordo-me de pensar que a ideia de liberdade do "bolsa-na-mão" não encaixa na vida real. Era o tipo PM, em 1982, e um dos jornais que mais atacava o governo dele era... o Expresso. É por estas e por outras que o Berlusconi é PM da Itália. E o "bolsa" é uma eminência parda, com algum poder económico, em Portugal. Na nossa "casa" mandamos nós, não? Ou somos bananas?
PC
Sim, que bom bom pó dr. gonçalves é o plano inclinado com as análises dos do costume.
Eu acho que a confusão não vai na minha cabeça. Ou se permite ou não se permite a liberdade. Talvez a confusão será a definição de liberdade. Liberdade não se cinge ao que nos agrada... Quanto às capacidades de gestão e escolha de grelha para uma TV privada paga exclusivamente com dinheiros privados, quem sou eu para dizer o que é correcto ou não? Não gosto, mudo de canal. Ainda não é dono da SIC. Ou será que é?
Acho que um dos males cá em Portugal (e não só) é que as pessoas pensam que têm direito aos lucros das empresas dos outros, a escolher a roupa que a juventude deve vestir, a escolher os programas que uma estação privada deve emitir, etc.. Talvez a SIC devesse referendar os seus comentadores? Assim seria mais justo neste país que quer liberdade mas não está pronta para a assumir. Um dos princípios fundamentais da liberdade é o respeito pelos outros. Mesmo que não nos agrade. Mesmo que seja dada a mentecaptos.
Pensamentos únicos são "giros" na USSR. Na China. Na Coreia do Norte. No Irão. Em Cuba.
Temos o direito de dizer que são intelectualóides. Não temos o direito de proibir-lhes a boçalidade.
Quanto ao CV individual: mais importante seria que um candidato a PM fosse obrigado a tornar público os cursos que (não) tirou.
Ainda que eu acredite que não seja preciso ir para uma escola superior ou universidade para ser sério e competente...
JLR:
Vá "atazanar a direita" para outro lado! Daqui não leva nada.
Serve a todos, sim. Mas há alguma coisa de profundamente sinistra, velhaca, ordinária... enfim, oriunda de uma profunda tristeza, na forma como, a partir daquele programa, criaturas como esse tal de Pedro Marques Lopes, que saiu sabe-se lá de onde e para quê, embora, tudo o indique, seja criação da maternidade de peões e marionetas socratistas, e da Clara Ferreira Alves, que me enche de um misto de piedade e dolência maternal. Não por Pedro Santana Lopes, tipo que Portugal pode, deve e tem de dispensar, mas pela forma pequenina com que revelam as prioridades na sua lide doméstica, como são puerilmente transparentes sobre o porquê dos seus berros e choro. Da Clara Ferreira Alves gostava que fosse diferente, do outro, o Marques Lopes, um dia destes apaga-se como emergiu: do nada e para nada resvalará como pobre tipo de de curto alcance.
Rita
Nuno Oliveira,
Dispenso absolutamente as suas lições. Já dei muitas durante muitos anos e topo à légua aqueles de quem as tenho ainda a receber. Não é o seu caso. O mais a que V. poderá aspirar, pelos vistos, é a sentar-se ao lado dos débeis mentais que ornamentam o programa em causa.
Meu caro anti-balsemista,
Normalmente a ofensa ocorre quando não há argumentos. É um tipo de defesa conhecida para quem não tem uma visão neutra e distanciada da discussão, mas sim umas palas que não permitem ser mais abrangente.
Não pretendo dar lições a ninguém. Muito menos quando, numa discussão, a outra parte não se mostra aberta a conceitos diferentes dos que já tem. Chama-se a isso preconceito.
A todos os outros,
Mantenho-me com a minha opinião em relação ao tema. Se queremos liberdade para expressar a nossa opinião, teremos que permitir liberdade aos outros para a expressarem. Mesmo que seja uma opinião de quem não tem nada de construtivo.
Temos a liberdade de não as ouvir.
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