O Presidente promulgou um diploma que adia a entrada em vigor do chamado "código contributivo". Deixa a todos - governo e oposição - a possibilidade de o aperfeiçoar. Trata-se de matéria não folclórica que diz respeito ao trabalho e às empresas, em suma, à economia que praticamente não existe. Veio logo uma vestal do grupo parlamentar do PS dizer que Cavaco se colocou "ao lado da oposição". Curiosamente, quando o mesmo Cavaco promulgou a vasta maioria dos diplomas saídos do anterior absolutismo governamental e parlamentar, a dita vestal não saiu ao caminho a saudá-lo. Não ocorre à criatura que o PR não está "ao lado" de ninguém. Nenhuma solidariedade institucional ou estratégica o obriga a estar "ao lado" do governo ou da assembleia. O PR tem legitimidade democrática própria para proceder às suas avaliações. É para isso que é eleito por sufrágio directo, universal e secreto. Não é para ser deputado da oposição ou secretário de estado do governo.
7 comentários:
A interpretação da lei ainda é mais doentia: não há anulação de uma lei do PS que queria cobrar mais 800 milhões aos contribuintes; há uma lei da oposição que quer tirar 800 milhões ao orçamento que serve o povo.
A piada toda deste assunto (e o que deve incomodar mais o Sócrates e o Teixeira) é que ele tinham dito que não iam aumentar os impostos. Não precisavam pois já o tinham feito. Agora estão num "molho de bróculos" sem saber onde vão buscar o dinheirinho com que já estavam a contar.
Quanto a Strecht Ribeiro e Lda já nem vale a pena comentar...
Tenho sentido da parte de alguns jornalistas (finalmente!) coragem para não irem na lenga-lenga e comentarem de uma forma menos rosa estes acontecimentos.
Até o Ricardo Costa já veio defender o PR. Talvez não fosse estar com o irmão na consoada de Natal. Vou esperar pelo seu comentário a este episódio.
Só me assusta é que agora vão endividar-nos mais com esta desculpa...
o "mancha branca" devia olhar para o seu passado profissional.
ferro e pedroso tinham resolvido o problema da segurança social até 2050
leiam o artigo de Daniel Bessa dos modos como baixar o défice
com o rectângulo neste estado de desgraça conclui que
perdi estupidamente 50 anos da minha vida a trabalhar para aquecer
Complementando o anónimo das 6:28, relembro que os 800, ou 1000, ou mesmo 2000 (depende do entusiasmo do dito cujo, cujo nome não se pronuncia), milhões de euros que a oposição subtraiu à "cobrança" são dinheiro do estado, do peiésse, como sabiamente revelou a elisa da gamela...
PC
Quando será que certa gente perceberá que a melhor forma de promover o emprego não passa por taxá-lo directamente? Será assim tão difícil de entender?
As antigas Vestais eram mesmo virgens sob pena de morte, caso o não fossem.
Caro João Gonçalves. Não foi uma vestal, foi uma besta.
J.Costa
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