O PS - falho de ideias para o país e sem saber o que há-de fazer no governo - lançou-se na longa cruzada contra Cavaco. É, aliás, o único programa do governo já transformado precocemente em "comissão de honra" de alguém que ainda não está escolhido em definitivo. Remover Cavaco nas presidenciais e, de caminho, aliviar Sócrates do fardo da governação sem dinheiro são as faces desta má moeda. Figuras menores, desde o sr. Rodrigues dos Açores ao ex-pequenino Sousa Pinto, passando hoje por esse modelo político que é o Joãozinho Soares vêm, com método e inegável persistência, todos os dias zurzir no PR. Digamos que o PR se pôs a jeito mas estes indícios são mais do que suficientes - como, se depois de quatro anos e meio de absolutismo "democrático", fosse preciso mais - para se perceber que a "kim-il-sunguização" do regime prossegue despreocupadamente e com a complacência (quando não a obediência cega) dos media tradicionais. Ontem a RTP, por exemplo, não se coibiu de abrir o telejornal com a frase "conflito institucional" por causa do que um papagaio foi obrigado a dizer para manter a "telenovela" com razoáveis níveis de audiência politiqueira. Nada, vindo desta gente perigosa, acontece por acaso enquanto o PS estiver refém dela. Acredito, porém, que existem outras formas de vida no partido menos minoritário. Mais saudáveis em todos os sentidos. A ver se aparecem.
6 comentários:
Esse ex-pequenino Sousa Pinto apareceu em todas as pantalhas com uns óculos cujo «design» nos faz lembrar um lente de Coimbra da década de vinte ou o palhaço Zézinho.
Muito prá-frentex esse rapaz...
É já de tal modo bizarro - para não dizer esquizo - o que esta seita anda a fazer, que depois de não estar presente na tomada de posse dos conselheiros e na reunião com o PR, o chefe apressou-se a ir de emergência a Copenhaga salvar o mundo e anunciar que ninguém sairia dali sem um acordo assinado (ele tem um sonho europeu). Como saiu furado, desapareceu de cena e aparece agora uma ministra em seu lugar a apresentar os resultados, que o próprio apresentaria se não fosse tudo um grande fracasso. E repete-se sem nunca falhar: sempre que há que sujar as mãos, alguém as queima pelo seu Senhor.
O peiésse, depois do "dito cujo" vai ter que passar por um processo muito rigoroso de descontaminação e limpeza.
Assunto que não me interessa, de todo. Só quero ver é o tal, cuja pronúncia do nome pode dar origem a mais um caso de trafulhice, corrido daqui para fora, se possível de forma vexatória.
PC
O homem já não sabe como há-de abandonar o barco. Naturalmente, a melhor saída seria a da vitimização deixando as culpas do fracasso à porta do PR. Até lá, vai-se entretendo com o momentoso assunto dos casamentos homosexuais. Aliás, não era numa altura destas que ia parar o circo.
"Acredito, porém, que existem outras formas de vida no partido menos minoritário"- vê-se que o João é um homem de fé.
Desculpem-me a minha ingenuidade. Mas para que é que o PS quer um PR da cor deles? Faz com que governe? O actual PR ainda não vetou nenhuma lei que eles tenham feito, ou vetou e escapou-me? Para ser honesto escapou-me alguma nova lei deste governo para além da... da... hmmm... qual foi mesmo a lei que eles proposeram?
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