O apresentador do telejornal da TVI, um tal Castro, persistiu na parvoíce por causa do Papa e do casamento entre católicos e não católicos. Foi ao ponto de confrontar um convidado com a "menor tolerância" de Ratzinger com a "maior tolerância" de João Paulo II. A ignorância é atrevida como delicadamente lhe tentou explicar o convidado. À criatura televisiva, porém, não ocorreu que não existe qualquer hiato intelectual ou teológico entre os dois Papas. Talvez julgue que João Paulo II, como Diana Spencer, era uma espécie de "Papa do povo" e que, mais um bocadinho, ia a Queluz aos programas do Goucha e da estridente Pinheiro. Coitadinhos.
3 comentários:
Mário Pinto, meu velho companheiro de Coimbra, falou de casamentos entre não católicos e homo-sexuais.
o "índio" da tvi só percebe do benfica e mal
a tv contribui para a estupificação do zé povinho, com o qual é cada vez mais difícil manter diálogo
A maneira como os meios de comunicação social, em geral, tratam notícias ou temas ligados à religião, principalmente a católica, é uma autêntica catástrofe. Não acertam uma. o jornal "i" de hoje é um exemplo acabado. Tudo o que diz é um disparate, do princípio ao fim. Além das asneiras sobre o casamento entre católicos e não católicos, diz que os diáconos ficam proibidos de rezar missa, que é uma coisa para a qual nunca tiveram licença. Depois chama "Dom" ao padre Manuel Morujão, que não é bispo. Uma desgraça do princípio ao fim. É assim que se (de)forma a opinião pública. Se não é intencional, parece.
O Papa João Paulo II tinha fantástica "imprensa". Este Papa, pelo contrário, não tem. Isto já me deixa a pensar se o Papa polaco não foi sobrevalorizado...
A Lady Di era uma "santa" (de pau ôco). A Camila é uma "bruxa destruidora de casamentos felizes"... Será assim tão simples? Isto já parece a Nova Gente.
PC
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