20.7.08

O EMPEDRADO

Sócrates foi ao Porto ao congresso da sua "juventude". Ferreira Leite foi à Figueira da Foz a uma pinderiquice qualquer da JSD na praia. O chefe do governo aproveita estes momentos light para se fazer de esquerda. Aborto, procriação assistida, alterações no divórcio, etc., etc. são peças recorrentes nestes eventos partidários íntimos. Já Ferreira Leite surgiu preocupada com a necessidade de os jovens serem mais "empreendedores" e não dependeram tanto do subsídio, uma vulgaridade copiada do país "dos roteiros" de Cavaco Silva. Sócrates e Ferreira Leite dirigem os dois maiores partidos nacionais em tempos de "morte assistida" das ideologias. Nenhum tem nada de novo a dizer nesta matéria, embora a vantagem do poder maioritário permita a Sócrates fazer umas "flores". Ferreira Leite nem isso. Limita-se a discorrer na praia como numa aula do ISEG. É um pouco o oposto do Maio de 68. Debaixo da praia, o empedrado. A calçada portuguesa.

4 comentários:

Anónimo disse...

aos portugueses desiludidos
direi: ta-mos fudidos
os tolinhos da classe mérdia continuam a babar-se por zé chavez.
vão ser promovidos a «defensores do chavez»
PQP

radical livre

Anónimo disse...

Sócrates lá esteve como sempre: uma ficha já muito velha e agora relida. A mesma coisa:
- Liberdades individuais mas nunca a avaliação das consequências na geração e na geração seguinte. As consequências estão à vista
- A procriação assistida. Não entendo bem o que é: inseminação artificial (isso já se faz)? inseminação das lésbicas? Filmar o coito?

De resto quem precisa de auxílio médico para conseguir engravidar passa exactamente os mesmos problemas que passava vai para 20anos! Nada mudou.

Vive-se uma idiotice generalizada na Ibéria.

Anónimo disse...

A Matriz Social-Democrata continua a Trapalhar...

Anónimo disse...

Ao princípio desta noite vi, na televisão, o bacharel arvorado em licenciado a atacar, de forma jocosa, a afirmação feita pela MFL sobre a finalidade da família.
É sabido, de quem anda um mínimo atento ao palavreado de certos políticos, a admiração e o carinho que eles prodigalizam aos paneleiros e paneleiras deste mundo. Encantam-se e rejubilam, com alegria desmesurada, com toda e qualquer manifestação abjecta do esterco paneleiral. É uma satisfação que não são capazes de esconder. Eles lá sabem porquê.
Todos nós sabemos que um homem e uma mulher podem ter filhos pelo simples facto de copularem. É isso mesmo que fazem os restantes bichos que habitam o nosso planeta. A perpetuação das espécies a isso obriga.
Platão defendeu, no seu tempo, que as mulheres deviam pertencer a todos os homens, que as utilizariam sempre que lhes apetecesse, e que os filhos resultantes dos actos sexuais assim pensados seriam de toda a sociedade, que teria de os criar e educar. Para os paspalhos do socialismo de merda Platão não era um conservador.
Fácil é ver o que aconteceria há humanidade se tal princípio tão progressista tivesse vingado. Ninguém poderia saber quem era o seu progenitor e as consequências daí resultantes adivinham-se facilmente.
Salvo raras excepções, todo o homem ambiciona ter filhos. Para o conseguir tem de arranjar quem lhos possa dar: a mulher. E isso obriga-o a todo um esforço para alcançar o que necessita. Nalgumas culturas, um homem para concretizar o seu desejo, até tem de pagar ao pai da mulher que pretende para sua companheira. Tal operação quase justifica a expressão comummente usada: a minha mulher, expressão que não constitui, de forma alguma, apenas uma formulação jurídica. Se isso fosse uma verdade irrefutável, como explicar o que se passa com certos irracionais que têm os seus territórios de caça. Os hipopótamos, os leões e outros bichos sabem alguma coisa de leis?
E assim foram sendo criadas as famílias, procurando o homem defender o que considerava seu. E das famílias assim constituídas de uma forma tão simples surgiram os filhos
Mas para gerar filhos não basta a uma mulher a simples vontade do homem. É necessário o acto sexual. E este implica prazer, maior ou menor, dependente geralmente do temperamento de quem o pratica.
E quem fez tudo isto sabia muito bem o que fazia. Conhecendo como ninguém os agentes, não tinha dúvidas algumas que a perpetuação da espécie nunca seria conseguida se o prazer estivesse ausente da cópula.
Salvo entre os paneleiros, que não têm os órgãos de reprodução que as mulheres possuem, os homens constituem geralmente famílias para terem filhos. Há aberrações, sem dúvida, mas é essa a regra.
Só um paneleiro ou simpatizante com as paneleirices humanas é capaz de afirmar o contrário.