Cada vez que ocorre uma catástrofe, mínima, média ou tenebrosa, aparecem sempre os representantes do poder político central e local, bem como os respectivos apêndices burocráticos, mascarados com um blusão hiper-colorido. Normalmente, como lhes compete, não fazem nada. Passeiam-se por entre os bombeiros e outros agentes da segurança civil sem dispensarem o blusão e, no final, debitam o "sumário" do sucedido. É nestas ocasiões, por exemplo, que nos recordamos dessa inutilidade que é o governador civil. A Avenida da Liberdade, em Lisboa, é um departamento municipal espanhol. Até estranhei a presença, dentro do adequado blusão, do dr. António Costa por causa do incêndio de um prédio devoluto ocorrido esta madrugada. O prédio é de uma imobiliária castelhana que, naturalmente, tanto se lhe dá que arda como não. Seria interessante recensear os nossos pequeninos Champs-Élysées em termos de propriedade. Talvez se percebesse a lógica do blusão. Como que a dizer, "eu sou apenas figurante nesta película espanhola".
Adenda: Afinal, o proprietário do prédio ardido é um fundo de gestão imobiliária do BANIF. Todavia, não se alteram duas coisas. A primeira, o facto de a Avenida da Liberdade estar "dominada" pela Espanha. A segunda, que faltava uma licença camarária para o prédio ter sido alegadamente "tratado".
Adenda: Afinal, o proprietário do prédio ardido é um fundo de gestão imobiliária do BANIF. Todavia, não se alteram duas coisas. A primeira, o facto de a Avenida da Liberdade estar "dominada" pela Espanha. A segunda, que faltava uma licença camarária para o prédio ter sido alegadamente "tratado".
9 comentários:
na qualidade de "mirone" estava o costa dos churrascos estivais. ria-se por a tv o ter abordado.
inutilidade autárquica e figurante socialista.
"és solo mierda"
radical livre
Se arder é capaz de ser mais facil proceder à sua demolição e substituição por um novo edificio...
O extermínio de mais um prédio em Lisboa suscita naturalmente profunda indignação e justificada inquietação.
Não só é um imóvel, ainda que devoluto que desaparece, mas são os prédios contíguos que ficam arruinados, com os incalculáveis prejuízos não só materiais mas igualmente e especialmente afectivos dos seus habitantes, porventura recordações de toda uma vida que desaparecem.
A actuação da CML limita-se a ordenar inquéritos sem cuidar de prevenir a ocorrência destes eventos, criminosos na sua quase totalidade.
Proponho que António Costa e todos os seus antecessores na CML desde 1974 sejam julgados por acção ou omissão e devidamente justiçados no Largo do Pelourinho. Os que já morreram, devem os restos ser incinerados e as cinzas lançadas no Rio Trancão, próximo da EXPO, esse negócio tenebroso para o país. Esta medida deve ser igualmente aplicada aos vereadores responsáveis pelo pelouros envolvidos na conservação dos imóveis e na segurança pública de pessoas e bens.
Quanto aos proprietários da empresa espanhola detentora do imóvel, que ali pretende construir um hotel, e sobre quem recaem as suspeitas de criar as condições para o incêndio, devem os mesmos ser enviados para câmaras de gás a instalar junto ao Vale dos Caídos.
Como toda a gente sabe, Portugal está a ser vítima de uma ocupação espanhola, ainda não por via política mas através da aquisição progressiva do território nacional.
Sendo a Avenida da Liberdade um símbolo da presente dominação espanhola, ultrajante do monumento da Praça dos Restauradores, num autêntico espírito de provocação, sugiro que seja promovida a imediata expropriação de todos os prédios espanhóis da Avenida da Liberdade que deverão ser entregues a instituições de beneficência.
Mais recomendo a pronta averiguação de todos os negócios de cidadãos espanhóis em Portugal e a redobrada vigilância dos portugueses que servem Castela, alguns ex-comunistas, ex-ministros de governos socialistas e que são pessoas cuja frequência não é recomendável.
Em alternativa a estas medidas, e como contrapartida das aleivosias de "nuestros hermanos", poderia aceitar-se o incêndio da Gran Via, em Madrid.
Eu quando estiver a dar o último suspiro vou acima de tudo recordar-me do João Soares, bombeiro de honra pois que depois do 2º incêndia da CML apagado pegou na mangueira como um grande timoneiro...
Caro João,
por favor diga-me onde foi buscar essa informação sobre a propriedade do prédio ardido.
Pode ser aqui, na sua caixa de comentários ou, se preferir, para o mail do meu blogue.
Fico-lhe grato.
Ouvi isso numa reportagem da SIC Notícias.
ADENDA AO MEU COMENTÁRIO DAS 6:59 PM:
Não retiro nada sobre a CML e os espanhóis.
Acrescento, todavia, que os responsáveis do BANIF (este nome evoca-me algo de corrupto que de momento não consigo precisar) deverão responder em sede própria pela calamidade da passada madrugada e ser condenados a pesadas penas de reclusão em estabelecimentos de segurança máxima (aquela segurança que não dispensaram ao edifício que se encontrava sob a sua alçada).
A licença que faltava ao Banif seria para daquilo fazer hotel de luxo. Mas estava a demorar...
Sou contra a venda de tudo o que é português ao estrangeiro. Mas de tudo: homens, mulheres, idioma, território.
Mas, infelizmente,os portugueses não são capazes de criar leis que o impeçam.
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