30.5.08

ME, MYSELF AND MY CAR


À saída do "metro" reparei na quantidade de carros com apenas um passageiro: o condutor. Queixam-se, portanto, exactamente de quê?

12 comentários:

Anónimo disse...

Queixam-se que os transportes públicos não satisfazem.
Queixam-se que alguém está a encher o cofre com a especulação dos combustíveis.
Queixam-se da falta de segurança nos combóios e Estações.
Queixam-se que os políticos que vivem dos impostos estão cheios e fartos.
Queixam-se de viver num país que recebe milhões e não passa do mesmo subdesenvimento e empobrecimento.
Queixam-se...

Anónimo disse...

tenho um carro há 5 anos e fiz 5000km porque só o utilizo para transportar as compras que não posso carreegar por motivos de saúde. por isso não estou endividado à banca.compro alimentos baratos e faço alimentação saudável.utilizo os transportes públicos onde viajo em pé para amortecer os choques com as pernas e não com a coluna. ando a pé e de bicicleta. compro roupa e calçado nas feiras onde fui bombardeado por ave estacionada na árvore.
tenho 77 anos de vida profissionalmente vagamunda. continuo a trabalhar em bibliografia 14-16 horas/dia.tenho 1,77m, peso de meias 62kg.apesar disso tenho problemas cardíacos e digestivos. imagina a vida dos outros.
a vida que conheceram não volta mais. preparem-se para dias piores.
saúde e fraternidade

Anónimo disse...

Não me queixo mas sinto-me desiludido com as oportunidades perdidas. Principalmente quando a ignorância se impõe como regra geral.
É muita luta para tão pouco tempo

Anónimo disse...

Tem razão.Eu ainda agora vi um borrachão no Saldanha com uma saia de palmo e linda de morrer.Garanto que quando ela quiser o carro não anda só com o condutor...
PS
É sexta ...

Anónimo disse...

Eu queixo-me de morar a seis (seis...) quilómetros do meu local de trabalho e ter - a optar por transportes públicos - que suportar um conjunto absurdo e demorado, para lá de qualquer proporção aceitável, de mudanças entre autocarros, metro e percurso a pé.

Devo ser um insuportável comodista; um arrivista ansioso por exibir o potente bólide; um cidadão inaceitavelmente egoísta e (crime a exigir castigo severíssimo) bem pouco "solidário".

Vá, castiguem-me! Vai de impostos, vai de portagens, vai de acusações a torto e a direito, sob o alto patrocínio de governos e "ecologistas"!

Haja bom senso, por favor. Procurem apontar o dedo aos verdadeiros responsáveis (para isso, se calhar, é precisa alguma coragem...). Aqueles a quem, "por inerência", cabem motorista, carro de serviço, combustível pago, etc., etc. E uma sempiterna impunidade pelo crime urbanístico que é a Grande Lisboa (e não apenas).

Costa

Anónimo disse...

Os que nos receitam com sobranceria o uso de transportes públicos não dão o exemplo.
Lá vai o motorista pôr os meninos ao colégio no pópó do sr ministro ou deputado.Têm normalmente um carro para cada membro da família,combustível pago,etc.
Os críticos têm carros de alta cilindrada com grande consumo.Os criticados,pequenos carros utilitários.
O direito ao transporte próprio ainda é universal,não me admiro que em breve fique restringido aos democratas.
Para ser franco nada mais me admira neste país.
Neste momento são os lobos que apascentam o rebanho e as ovelhas são serenas,já não há carneiros como antigamente.

Anónimo disse...

O "post" reflecte, sem dúvida, uma opinião populista, coisa muito na moda.
Acha, então, que só as famílias numerosas deviam ter direito a usar o carro? Acha que, na ausência dessa situação, devia juntar-se a vizinhança toda ou os "tugas" que se pudessem encontrar por aí? Acha, então, que o indivíduo não encarneirado, em última análise, não tem direitos?

O "post" será muito interessante se se fizer uma leitura de superfície. Se se fizer uma leitura de profundidade, revelará o pensamento de alguém que apenas engrandece as massas e o colectivo. Populista, de facto. Só que me parece algo absurdo, tendo em conta aquilo que muitas vezes leio aqui.

Anónimo disse...

Agora começamos a sentir na pele a vigarice que é termos aceitado a vidinha nos subúrbios e termos deixado a vida na cidade onde tudo funcionava (funciona) colectivamente!
A ida para os subúrbios das cidades é uma vigarice! Faz dinheiro....e as taxas são a dobrar! Façam as continhas. Não tenham medo das cidades, não existe o perigo que nos tentam fazem crer.
O medo é a maior arma dos grandes empresários...à custa disso fazem fortunas...condomínios fechados, centros comerciais, pólos tecnológicos, etc... Ahh, agora esta na moda a vidinha amiga do ambiente...vamos lá todos praticar golf e viver perto do verde.

Nuno Castelo-Branco disse...

O comentário do citadino resume a questão ao essencial. Para que façam compreender a realidade das coisas, não me parece desacertado a portagem às portas de Lisboa: para os não residentes.

Anónimo disse...

Dou-lhe razão caro Nuno.
Esperemos que no dia que o fizerem,ponham também portagens à porta das outras cidades ou concelhos do país,para que os lisboetas e outros beneficiem também dessas medidas maravilhosamente lúcidas.
Assim não haveria prejudicados,as regras serviriam para todos por igual.
Ou será que tal "realidade das coisas" já não interessa compreender?

de.puta.madre disse...

Ora, de não haver dinheiro para um motorista! Claro.

dorean paxorales disse...

Eu concordo com o português de segunda. Deveria haver portagens à entrada de, pelo menos, qualquer cidade portuguesa com mais de 50 mil habitantes.