22.12.06

"ESPANHA, ESPANHA, ESPANHA"

Mais trapalhão do que o habitual - refiro-me à "forma" que é só o que interessa - Sócrates demonstrou ontem no Parlamento que é abatível. Politicamente, claro. Faz-me lembrar eminências que foram minhas colegas em direito e que hoje ornamentam faculdades da mesma especialidade e lustrosos escritórios de advogados, e que, nas "orais", contavam pelos dedos as respostas em alíneas, vomitadas tal qual vinham na "sebenta", falhando às vezes uma ou duas. E a criatura voltava aos dedos e ao registo decorado até acertar. Assim vai Sócrates até ao dia em que nem os dedos nem a memória poderão mais esconder a sua essência. Há coisas, porém, em que ele acerta. Aquela prognose do "Espanha, Espanha, Espanha" para o negócio malandrinho e para a "competitividade" da nossa funesta economia, já está a dar literalmente frutos. A Opel seguiu o conselho do senhor engenheiro, deixando mil e tal trabalhadores sem ver o padeiro e foi instalar-se em Saragoça. Está na hora do senhor engenheiro rever as suas "prioridades", se é que tem alguma.

4 comentários:

Anónimo disse...

Um pormenor que ontem achei de um amadorismo (digamos assim, à falta de melhor termo que agora ocorra) devastador foi verem-se duas «peruas» atrás de Marques Mendes, na AR, enquanto ele atacava o governo, daquelas cujo aspecto consegue dizer tudinho, além de estarem distraídas (uma suponho que seja uma tal Ana Manso, que está melhor quando está calada, a outra nem ideia faço de quem seja).

Anónimo disse...

O SR. Engº(?), do alto da sua Arrogância, não consegue enxergar mesmo nada.....Só quando descer do pedestral....se algum dia isso chegar a acontecer!!!!

Anónimo disse...

Engenheiro? Qual engenheiro? Onde é que ele se licenciou? Bachareleiro talvez...

Anónimo disse...

Qual será a profundidade desta cloaca de «representantes» ?