15.12.06

ATÉ À ETERNIDADE

Com grande surpresa da nação, o dr. Silva Lopes - um ilustre economista que nos acompanha desde o "antigamente" apesar de ser muito requisitado pelas esquerdas correctas, Padre Melícias incluído - foi reeleito presidente do Montepio Geral. Em França, "a pátria reconhecida", alberga os seus maiores no Panteão, na Rive Gauche. Nós, mais práticos, tratamos de os embalsamar em vida e de os deixar ficar até à eternidade na habitual meia dúzia de "instituições" que temos. Longa vida a estes beneméritos.

4 comentários:

Anónimo disse...

o Dr. Silva Lopes está bem de saúde física e mentalmente. Não percebo esta raiva aos anciãos e ao desejo de os lançar no caixote do lixo. Por essas e por outras é que temos esta classe política cheia de "boys" provenientes das juventudes partidárias.
Gattopardo

António Viriato disse...

Apesar da sua reputação de economista competente, a recondução ficar-se-á a dever a outras razões, à cabeça das quais encontramos sempre o compadrio político, neste caso, socialista, ou, melhor dizendo, do PS, porque há muito que este se despediu do Socialismo e, creio, cada vez mais, também da Social-Democracia.

Voltam os tempos a estar maduros para novas experiências partidárias, nesta área política fundamental para o nosso debilitado País.

Só falta que apareçam a tomar a iniciativa de forjar novos movimentos ou formações políticas figuras credíveis, profissional e eticamente conceituadas, descomprometidas com o pântano centralista que há décadas se substitui no Poder, sem real alternativa para os cidadãos.

Ou assistiremos ad aeternum ao descrédito das actuais formações políticas ?

Que se deve fazer quando as formações políticas não revelam capacidade regeneradora ?

Anónimo disse...

António Viriato :
Muito bem dito e escrito.
Não é por acaso que a ciência política regista os "partidos catch all", como o PS e o PSD, e que esta III república neles se esgota, nos saqueia e nos esboroa.

Anónimo disse...

«quando as formações políticas não revelam capacidade regeneradora» (AV).
Deixar de votar neles.
Não votando de todo,ou dando a vez aos q ue ainda estão 'limpos'.
À esquerda e à direita.
Z